Tradição. Esta é a marca da festa em honra a São Jorge, celebrada na comunidade de Lagoa dos Esteves, em Balneário Rincão. Mais uma edição será realizada neste fim de semana e, com isso, o festejo chega a 111 anos de realização. A festa ocorre desde 1907, sempre atraindo fiéis não apenas da cidade litorânea, mas de outros municípios da região.
“Esta é uma festa que de fato vem passando de geração para a geração. A gente considera que esta seja a terceira geração do pessoal que começou esta festa lá atrás. Os filhos assumem a responsabilidade pela festa e assim a tradição vem se mantendo. É algo muito importante, porque não se deixa algo assim acabar”, entende uma das integrantes do Conselho Pastoral de Comunidade (CPC), Daiana Silva.
Ela ressalta a importância que a festa tem para a comunidade de Lagoa dos Esteves. “Ela é muito importante pela movimentação que promove no bairro. Até porque trata-se de uma comunidade pequena e a festa traz muita gente de fora e assim é possível movimentar o bairro”, enfatiza.
Programação
Depois de duas novenas que antecederam o evento, a festividade inicia neste sábado, às 14h30. Os primeiros passos, no entanto, não serão em Balneário Rincão. Cavaleiros devem sair da Lagoa Mãe Luzia, em Araranguá, em direção à Lagoa dos Esteves, carregando a imagem de São Jorge. À noite, haverá missa celebrada pelo padre Bento Zilli, e posteriormente música ao vivo.
No domingo, ocorrerá outra celebração religiosa com o padre Bento Zilli, às 10h30, seguida por almoço festivo às 12 horas. Logo após, será realizada a transladação da imagem de São Jorge e em seguida haverá arremates, sorteio de rifa e tarde dançante.
Cavalgada
Um dos pontos principais da festa é a cavalgada. E é exatamente este evento que reúne participantes de diversas cidades do Sul de Santa Catarina. Para este ano, há uma expectativa que participem pelo menos 400 cavaleiros.
“No último ano, a cavalgada contou com 226 cavaleiros dos municípios de Araranguá, Içara, Balneário Rincão, Santa Rosa do Sul, Ermo, entre outras cidades. E este ano, pelas informações que temos, devemos chegar a 400, porque é algo realmente tradicional e as pessoas participam ano após ano”, complementa Daiana.
Especial Jornal Gazeta