domingo, 12 janeiro, 2025
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Kathiê: a atleta do ano em Santa Catarina

O esporte amador de Içara tem nome e sobrenome em 2018: Kathiê Goulart Librelato, eleita a atleta do ano em Santa Catarina. O reconhecimento veio através do troféu Guga Kuerten, entregue no final de novembro. “Já havia sido indicada cinco vezes pela Federação de Xadrez, mas nunca havia chegado à final”, conta a enxadrista, que empilhou conquistas ao longo do ano.

“Tinha bastante esperança de vencer, porque este ano foi muito abençoado para mim, mas receber o troféu das mãos do Guga foi muito emocionante. Ele tem um livro, para quem não conhece, que eu li e gostei bastante, então é uma inspiração para mim”, revela Kathiê, que começou a jogar xadrez como um hobby. “Gostei muito da modalidade e comecei a me dedicar, mas nunca imaginei que hoje ia ser a minha profissão”, afirma a vice-campeã mundial universitária, um título histórico para o Brasil, e também medalha de bronze na competição por equipes.

“Como integrante do projeto Damas em Ação, da equipe olímpica feminina do Brasil, nós organizamos uma viagem e ficamos um mês e meio entre Andorra e Espanha, jogando e treinando com mestres de lá. Foi uma experiência muito bacana como atleta. O xadrez lá fora é bastante reconhecido, e aqui não chegamos nesse nível, então lá a modalidade é muito forte”, declara.

A próxima Olimpíada de Xadrez será na Rússia, em 2020, e ela espera estar novamente na competição. “O ciclo olímpico começa em 2019 e tenho grande esperança de conseguir novamente a vaga. Já participei em 2016, agora em 2018 na Geórgia e espero compor a equipe brasileira de novo”, projeta a içarense.

A enxadrista já está com o pensamento nos diversos Abertos do Brasil e na final do Brasileiro Feminino, nos quais há a pontuação do rating performance – de acordo com o desempenho há uma pontuação e ao final do ciclo os cinco maiores entram para a equipe olímpica. “A minha ideia é continuar como atleta, ir evoluindo e a médio prazo estar buscando o título de Grande Mestre Feminina, que ainda é inédito para o Brasil. E também estou fazendo o curso para atuar como professora”, relata.

 

Especial Jornal Gazeta

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