O Promotor de Justiça de Içara, Marcus Vinicius de Faria Ribeiro, e o tenente-coronel do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Criciúma, Ricardo Assis Alves, esclareceram na tarde desta segunda-feira, dia 14, em entrevista coletiva no Ministério Público, detalhes sobre a Operação Abutre desencadeada na manhã de hoje no Balneário Rincão. De acordo com o promotor, as investigações iniciaram há um mês, através de denúncias anônimas.

“Através de interceptações de ligações telefônicas, documentos coletados e demais diligências foi observado fraude em licitação da empresa responsável pelo recolhimento de lixo do município”, coloca Ribeiro.

A má prestação de serviço e o recebimento de resíduos de outros municípios como se fossem do Balneário Rincão são alguns dos delitos confirmados. A empresa atuou por cerca três meses, dois através do processo licitatório, onde a justiça aponta ter sido foi beneficiada, e mais um mês em caráter emergencial. 

Durante a operação foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária, um deles é servidor público ligado ao Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), que de acordo com o promotor recebia valores deste processo licitatório, juntamente com outros dois empresários. Os envolvidos são suspeitos de peculato, formação de quadrilha e fraude em licitação.

Segundo o tenente-coronel do Gaeco, Ricardo Alves, as documentações recolhidas serão analisadas e os envolvidos ouvidos ainda nesta segunda-feira.








Redação Içara News/Foto: Douglas Saviato/Portal Engeplus