A prática cada vez ganha mais espaço e tem sido o centro de conversas entre amigos, em especial aqueles que estão buscando métodos para emagrecimento. Porém, profissionais da saúde fazem um alerta sobre o jejum intermitente e seus riscos. A principal recomendação é que seja adotado apenas em casos de orientação de médicos ou nutricionistas, já que se trata de algo complexo, com diversas variantes.

“Jejum intermitente é um método de emagrecimento que visa intercalar período de jejum com períodos de alimentação. O objetivo é fazer com que o corpo utilize os estoques de gordura e com isso haja uma perda de massa gorda. Normalmente são indicadas entre dez a 24 horas de jejum, que pode ser feito diariamente ou em alguns dias da semana. Os períodos em que a alimentação é permitida são chamados de janelas de alimentação. Fora deles, a pessoa deve ingerir líquidos que não possuam calorias, como água, chás e café sem açúcar”, explica a nutricionista Tamilis Borges.

Ela lembra que o jejum intermitente conta com algumas vantagens, como a maior disposição, clareza mental, controle de glicemia e produção de insulina. No entanto, ela frisa que esta é uma situação em que é essencial o acompanhamento profissional, já que mal executado pode significar riscos à saúde. “Pessoas que fazem os jejuns sem acompanhamento ficam muito tempo sem comer e não se alimentam direito nas janelas (de alimentação) e podem ter desnutrição, desidratação, hipoglicemia, fraqueza muscular, dificuldades de concentração, entre outros”, lista.

Especial Jornal Gazeta