quarta-feira, 27 novembro, 2024
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Içarenses são campeões do Transcatarina e prometem novo título para 2025

Mais uma edição do Transcatarina que entrou para a história. De 03 a 13 de julho, um dos maiores encontros do off-road nacional, levou para Santa Catarina mais de 700 pessoas, vindas de 16 estados e aproximadamente 150 municípios. A concentração foi em Fraiburgo (SC), no Hotel Renar.

Com um dos pilares voltados ao turismo, o Transcatarina segue na sua vocação de divulgar as potencialidades do estado e, com isso, também colabora para a movimentação da economia das cidades que recebem o evento.

A dupla Rafael Silveira Colonetti e André Vanor Pacheco comemorou muito a vitória na categoria Turismo. “Tivemos problemas no carro e não conseguimos terminar o primeiro dia de rally. No segundo, recuperamos um pouco e depois conseguimos buscar os pontos que faltavam para sermos campeões”, falou o navegador, que ainda destacou a promessa da dupla. “Essa foi a nossa quarta participação no Transcatarina, e todo o ano temos subido de categoria. Ano que vem, vamos atrás do título da Graduados”.

O rally

Quando o assunto é competição, o Transcatarina é composto pelas categorias Máster, Graduados, Turismo, Turismo Iniciante e Turismo Light. Foram três dias de disputas e cerca de 500 km. O frio foi uma característica marcante, porém, que perdia espaço a cada largada, pois rapidamente os ânimos de pilotos e navegadores se aqueciam na busca pelo melhor resultado.

O Transcatarina começou com uma prova rápida e teve 77 km em Fraiburgo. O roteiro passou por uma fazenda de reflorestamento de eucaliptos e, depois, pela tradicional pista off-road da cidade – conhecida como o “terror” dos navegadores, onde o diretor de prova, Vander Hirt (o Fritão), colocou muitos laços e pegadinhas e médias de velocidade bem justas. “Os navegadores precisaram manter bastante atenção na planilha e, consequentemente, nas pegadinhas (uma atrás da outra), feitas propositalmente para eles pensarem rápido e testar a habilidade e entrosamento das duplas”, contou o Fritão.

O segundo dia teve como destino Caçador, SC. Foram cerca de 200 km e o trecho navegado passou por fazendas de eucaliptos e pinus, com terreno bom para acelerar. O destaque do dia foi a travessia do Rio Marombas, com largura de 200 metros e uma paisagem incrível.

Porém, os maiores “pegas” foram na parte final do roteiro: erosões, lombas e terreno bem liso, que exigiram técnica na pilotagem. Somados a isso, vários balaios e pegadinhas que exigiam atenção e precisão da dupla. Algo que se tornou bastante difícil, uma vez que com o chão escorregadio, o carro escapava bastante (e o pneu girava em falso), e em meio as médias de velocidade altas, era preciso corrigir o hodômetro e falar a referência do caminho para o piloto.

E, de volta a Fraiburgo, para incrementar o clima de decisão no terceiro e última dia, choveu! E a chuva aumenta o nível dos obstáculos, deixando o terreno extremamente liso e com lama. O carro espalha, o piloto precisa segurar firme o volante e haja braço. O navegador tem que ficar atento ao hodômetro, porque o pneu gira em falso e perde-se a metragem. Tem que corrigir o equipamento a todo o momento e tudo isso sob a pressão de não perder a referência e nem deixar de cumprir a média de velocidade. As chances de errar em uma situação como essa são grandes. Mas, ao que a maioria dos participantes diz: “quanto mais difícil, melhor”.

Com a conclusão dos “pegas” das categorias do rally de regularidade, foi a vez dos participantes das categorias de turismo: Adventure 1, 2 e 3, Radical 1, 2 e 3, e Expedition, darem sequência a aventura que, teve fim, no último sábado (13), em Jaraguá do Sul, após explorar diversos roteiros entre o Vale dos Imigrantes e o Vale dos Encantados, que teve parada também no Planalto Norte e São Bento do Sul.

 

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