Além dos benefícios físicos, praticar esportes também proporciona motivação e até quem não é atleta, supera barreiras físicas e emocionais por meio dele. Foi com essa perspectiva, que o içarense Dione Luiz da Silva, de 34 anos, começou a frequentar as aulas no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) da Vila Nova, em Içara. O jovem se tornou deficiente visual após um acidente aos 21 anos.
Treinando jiu-jitsu há quase um ano, o lutador já participou de vários campeonatos, competindo com concorrentes que não possuem deficiência visual. “Em muitos deles cheguei ao pódio. Mas o mais importante é poder mostrar a minha superação e ter a oportunidade de competir, somando resultados positivos a cada dia”, pontua. Além do jiu-jitsu, atualmente ele treina duas vezes por semana com auxílio de um guia para também concorrer em provas de atletismo.
A Fundação Municipal de Cultura e Esportes (FMCE) também oferece oficinas de teclado e karatê à jovens com síndrome de down, deficiência motora e deficiência intelectual. “Nós precisamos oferecer mais que oportunidades. Não podemos ver as deficiências como limitações e sim como combustíveis para que todos melhorem e também auxiliem neste processo incrível de inclusão e acolhimento”, finaliza a presidente do órgão, Maria Tereza Chagas.
Colaboração: Tânia Giusti/Imprensa PMI