O estoque de empregos de Içara ficou praticamente estagnado no primeiro semestre de 2018. Foram somente quatro admissões a mais do que o número de desligamentos no período. Conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, a cidade criou 97 vagas em serviços, 44 na construção civil, 24 no setor extrativista mineral, seis na agropecuária e quatro nos serviços industriais de utilidade pública. Em contrapartida, perdeu 117 postos de trabalho na indústria da transformação e 54 no comércio.
“A cidade alcançou 446 novas vagas de emprego em 2017. Foi um número bem acima do histórico. Será difícil repetir o mesmo crescimento, mas o objetivo ainda é manter um saldo positivo. Agora temos mais seis meses para melhorar o índice de 2018. A expectativa é que as datas comemorativas impulsionem mais a geração de empregos, principalmente, no comércio. O momento é de reação com o aprimoramento do setor”, coloca o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Içara, Morro da Fumaça e Balneário Rincão, Altair Borges.
Os números demonstram principalmente o impacto da paralisação do país por quase duas semanas. Após 39 novas carteiras de trabalho assinadas em abril, Içara perdeu 60 postos em maio. Foi a maior queda do semestre. “A recuperação deverá ocorrer nos próximos meses. Além da paralisação logística, a instabilidade na fórmula de cobrança do ICMS no estado também retraiu o mercado. Mesmo que modesto, Içara ainda conseguiu responder com superávit”, indica o presidente da Associação Empresarial de Içara, Ramiro Cardoso.
Colaboração: Lucas Lemos/Inoova Comunicação