terça-feira, 15 julho, 2025
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Içara conta com mais de mil mulheres nos Clubes de Mães

Além de um local de encontro, diversão e troca de experiências, os clubes de mães funcionam também como um espaço de aprendizagem. A partir das técnicas repassadas pelas monitoras, as mulheres encontram um hobby e ainda têm a possibilidade de vender as peças que produzem, contribuindo para a renda familiar. Em Içara, 1,1 mil mulheres participam dos 47 grupos promovidos pelo departamento de Fomento a Atividades Inclusivas (FAI), sendo 42 no período da tarde e o restante com aulas no turno da noite.

As dez monitoras são as responsáveis por instruir as participantes durante o trabalho. Neste semestre, as mães receberam um kit com toalhas, agulhas e linhas de crochê. As peças produzidas serão doadas a uma instituição escolhida pela FAI e o restante será vendido, com a renda sendo integralmente revertida para as mães. Marlei Alves trabalha há 20 anos como monitora e ama o que faz. “Aqui criei muitas amizades, conto da minha vida para elas e elas contam as delas para mim e acabamos nos aconselhando. Só saio daqui quando me aposentar”, garante.

O artesanato pode servir também como uma terapia. Olga Beatriz Rosa, voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer, ministra aulas todas as quartas-feiras a sete alunas que enfrentam ou já superaram o câncer de mama. Durante o aprendizado, elas encontram um momento para relaxar, através dos trabalhos manuais.

As atividades aplicadas são de confecção de bonecas, panos de pratos, bordados, entre outras. “A ação não auxilia apenas no emocional, mas também no financeiro de algumas alunas. Depois de iniciar o curso, elas conseguem presentear seus familiares e também vendem os artesanatos. Elas amam ir às aulas, esquecem os problemas e ajudam financeiramente”, aponta Olga.

Ela conta que a ideia concretizou-se em maio de 2017, caracterizando o início do projeto. A iniciativa ocorreria na Casa Rosa, porém como ainda não tem data definida para a construção, está sendo realizada semanalmente na sede do departamento de Fomento a Atividades Inclusivas (FAI), entre 18 horas e 20h30min. O projeto também aceita doações. “Muitos trabalhos são feitos com sucatas, desta forma, aceitamos doações de retalhos, lãs, linhas, etc. Tudo que servir para confeccionar os artesanatos será bem recebido”, assegura.

 

Especial Jornal Gazeta

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