quarta-feira, 27 novembro, 2024
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Içara confirma dois casos de dengue

Pai e filho residem no bairro Presidente Vargas.

Içara recebeu nesta quinta-feira, dia 5, do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), dois resultados positivos para dengue no município. Os casos são na mesma família que reside no bairro Presidente Vargas, sendo pai de 33 anos e um filho de nove anos de idade. Nenhuma deles viajou ou saiu de lçara nos últimos meses, o que indica que foram picados pelo Aedes aegypti dentro do município.

A criança iniciou os sintomas no dia 19 de abril, precisou ser internada e já recebeu alta. Já o homem apresentou os primeiros sintomas no dia 26 de abril, não precisou de internação e já retornou ao trabalho.

No mês passado, o município intensificou a conscientização e fiscalização lançando a campanha ‘Içara no Combate à Dengue’. Além da conscientização, os agentes de endemias visitam casas e terrenos abandonados, além de realizarem palestras.

“O município continua com as atividades de visita aos domicílios, educação da população e alerta sobre a presença de mosquito, especialmente no Jussara e no Presidente Vargas, bairros com mais coletas de larvas até o momento”, lembrou o secretário de saúde de Içara Sandro Ressler.

Sintomas

Normalmente, nesses quadros chamados clássicos, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceiras na pele.

Contudo, podem ocorrer sinais de alarme, assim chamados por sinalizar o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Transmissão

O mosquito Aedes aegypti pode transmitir três doenças: dengue, zika vírus e chikungunya. A melhor estratégia de prevenção dessas doenças continua sendo a eliminação de locais que possam acumular água.

A fêmea deposita até 100 ovos nas paredes internas de recipientes que tenham ou que possam acumular água. Ela escolhe mais de um local para realizar cada postura, o que garante maior sucesso reprodutivo, ou seja, podem nascer insetos de vários recipientes no mesmo ambiente. Nesses locais os ovos podem durar até um ano e meio. Em contato com a água, os ovos desenvolvem-se rapidamente. O mosquito adulto surge num ciclo de, aproximadamente, sete dias.

Períodos chuvosos atrelados ao calor são favoráveis à proliferação do Aedes aegypti.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti

– evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
– guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
– mantenha lixeiras tampadas;
– deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
– plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
– trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
– mantenha ralos fechados e desentupidos;
– lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
– retire a água acumulada em lajes;
– dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
– mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
– evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
– denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Vigilância Epidemiológica do município;

– caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.

Colaboração: Decom PMI

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