Neste sábado, dia 18, quando chegar à meia-noite, os relógios devem ser atrasados em uma hora. Isso é o indicativo do fim do horário de verão. Depois de quatro meses em atividade, a ação realizada pelo Governo Federal, na tentativa de diminuir o consumo de energia elétrica no período mais quente do ano, termina com a perspectiva de gerar 5% de economia.
“Os dados exatos sobre este horário de verão a gente somente vai ter de fato na segunda-feira. Mas é visível o principal ganho que nós temos, que é a redução da demanda na hora de ponta em quase 5% no estado de Santa Catarina. Isso é muito importante, porque diminui o carregamento das instalações de transmissão”, coloca o chefe da divisão técnica das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), Jânio Canella.
Em Içara, no entanto, há uma situação incomum, registrada pelo fato de ser uma área litorânea. Embora se diminua na cidade, o consumo aumenta nas praias e, no caso da Cooperativa de Eletrificação Aliança (Cooperaliança), há atendimento também em Balneário Rincão e em parte dos municípios de Jaguaruna e Araranguá.
“Pela questão da sazonalidade, acaba que diminuindo de um lado e aumentando de outros, porque nós atendemos balneários bastante movimentados nesta época do ano. Mas de uma forma geral, o horário de verão gera economia de energia em um parâmetro Brasil, que é a intenção desta mudança, chegando a 5%. Se formos somente avaliar na nossa área, não há esta economia”, pontua Edmilson Maragno.
Especial Jornal Gazeta