Hercílio acende Luz de alerta no Criciúma

O Criciúma fez um jogo preocupante neste sábado. Apesar do bom resultado, ao analisarmos a capacidade técnica adversária e projetando o que se espera na série A, a equipe ainda oscila bastante no fraco campeonato estadual. O pretexto de que a competição não é importante, que os adversários dão a vida quando jogam contra o Criciúma e que mais jogadores chegarão para série A vem camuflando a real situação que o time se encontra.

A morosidade é agoniante

Contratar jogadores dos grandes times até o momento tem sido inviável. Por isso a manutenção da base desde a série C, que foi o grande trunfo do Criciúma, deve ser a aposta na série A. Os reforços ainda devem chegar, porém mais importante do que as contratações é a necessidade de melhora técnica e física do grupo que tem hoje Tencati.

Prioridade

A dependência de Barreto no esquema de Tencati precisa ser resolvida. O volante, peça fundamental no acesso em 2023, sempre foi uma dúvida quanto a sua qualidade técnica e física para jogar a primeira divisão. Além disso, este jogador iniciou mal o estadual e percebe-se que o Criciúma fica muito vulnerável defensivamente quando ele não está bem. Nesta última partida se não fosse Gustavo, o estrago seria maior.

 

Belas apostas

Dois pontos positivos neste estadual. O primeiro é que Wilker Angel vem ganhando ritmo e a cada jogo parece estar mais adaptado ao futebol brasileiro. O outro é Eliedson, volante jovem oriundo da base que tem feito a transição para o profissional de forma muito madura e prova que pode ser um jogador útil à equipe nesta e principalmente na próxima temporada.

 

Fisicamente preocupante

Tencati já confirmou em coletiva que agora seria força máxima em cada jogo. Porém, o que temos de melhor vem apresentando um futebol pobre com grande queda de rendimento no segundo tempo. Foi assim contra o Operário VA e repetiu-se frente ao Hercílio Luz. Isso é inadmissível tendo em vista que estes adversários são muito mais fracos e não tem a metade dos recursos e estrutura que o Criciúma tem hoje.

 

Fotos: Celso da Luz/ Assessoria de imprensa C.E.C.

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