O hasteamento das bandeiras do Brasil, Santa Catarina e Içara em escolas públicas e privadas do município, além da execução dos hinos nacional e municipal, podem ser tornar obrigatórios. Pelo menos é isso que propõe o projeto de lei de autoria do vereador Israel Rabelo, protocolado em 27 de fevereiro e que segue em tramitação na Câmara.

Dentre os objetivos citados na proposta estão: desenvolver o patriotismo, valorizar os símbolos oficiais federais e do município, compreender o significado do hino nacional e aprender sobre o hino de Içara. “Lembro que quando eu era criança, palavras de difícil compreensão eram explicadas para a gente. Isso tende a motivar ainda mais as crianças a cantar o hino. Além disso, tem a questão do patriotismo e respeito ao próximo na formação do cidadão”, explica o parlamentar.

De acordo com ele, Existem duas leis no município que tratam desse assunto, porém não são tão claras. “Essa proposta de lei acaba anulando as duas outras leis que não se complementam. Dessa forma, caso o projeto seja aprovado, deixará a lei mais esclarecida e completa”, entende o vereador.

Ao ser questionado de que forma o município poderia interferir nas regras das escolas privadas, o vereador explicou que não há como impor isso às escolas privadas. “Porém, podemos conversar com as escolas particulares sobre a importância do ato cívico para criarmos uma parceria a respeito disso”, sugere.

De acordo com a coordenadora do Ensino Fundamental da rede municipal, Eliane Magdalena, essa prática não é novidade em Içara. Segundo ela, a regra é cantar o hino nacional e o hino municipal uma vez por semana e cada escola tem a própria autonomia de gerenciar o ato cívico, que pode ser realizado com a execução dos hinos com os alunos dentro da própria sala de aula ou com as crianças posicionadas no pátio das respectivas escolas para o hasteamento e arriamento da bandeira.

Especial Jornal Gazeta