sexta-feira, 29 março, 2024
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Núcleo produz materiais para alunos com necessidades especiais

A vida escolar é uma época especial para os alunos e motivo de orgulho e alegria para as famílias ou cuidadores. No dia a dia das crianças com deficiência, entre elas intelectual, visual, física ou autismo da Rede Municipal de Içara, esse momento é ainda mais especial.  Assim que iniciam sua trajetória nas unidades de ensino, os estudantes que possuem laudos e atestem estas deficiências, são assistidos pelo Atendimento Educacional Especializado da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia.

No município há um Núcleo de Produção, que prepara os materiais de acordo com a necessidade de cada aluno. Segundo a coordenadora de Educação Especial da Rede Regular de Ensino, Marlene Casagrande, os materiais são elaborados a partir dos laudos médicos enviados às escolas, ou de acordo com a necessidade do estudante. “No caso dos alunos com baixa visão, os oftalmos geralmente colocam o grau de dificuldades da criança. No entanto, se esta informação não foi apurada ainda, o aluno passa por testes e avaliações realizado pela equipe do Núcleo de Produção, que está apta para realizar este teste”, explica.

O Núcleo de Produção, localizado na Escola Maria Arlete Bitencourt Lodetti, iniciou as atividades em dezembro de 2016, se tornando independente de outros órgãos para aquisição destes materiais. “Com o apoio da Secretaria de Educação, nos unimos e montamos a sala para produção/adaptação de materiais didáticos e paradidáticos. A necessidade de termos um espaço para produção e ampliação se deu ao percebermos que os livros convencionais não atendiam as necessidades de nossos alunos”, informa a responsável pelo Núcleo, a pedagoga Maria Izabel Luiz, que possui diversos cursos na área da Educação Especial.

Em 2012, a equipe atendia somente alunos no Atendimento Educacional Especializado nas próprias escolas, nas chamadas Salas de Recursos Multifuncionais, hoje já são mais de 70 alunos contemplados. “Preocupados com essa situação e visando assegurar o direito deles, buscamos fazer a diferença oferecendo o livro didático ou paradidático, em braile, para nossos alunos cegos, e em fonte ampliada cujo tamanho seja adequado aos nossos alunos de visão subnormal. Oferecemos ainda livros com pictogramas ou figuras de comunicação (PECs) para os alunos com deficiência intelectual, física ou autistas”, finaliza a professora Keila Borges Feliciano Felipe.

 

 Colaboração: Tânia Giusti/Imprensa PMI 

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