sexta-feira, 29 março, 2024
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Esqueça-se do passado, pensa-se no presente e projeta-se o futuro

Único catarinense campeão da Copa do Brasil. Único catarinense a participar da Libertadores, competição em que só perdeu para o campeão mundial daquele ano. E primeiro catarinense a ser campeão da Série B.

Ok, mas do que tudo isso está valendo ao Criciúma Esporte Clube? No melhor momento do futebol catarinense, o Criciúma é o único entre os cinco grandes na segunda divisão. Já Avaí, Chapecoense, Figueirense e Joinville estão na elite do futebol nacional.

Por isso, peço, por favor, esqueçam-se do passado, pensem no presente e projetem o futuro. Isso se quiserem, claro, ver esse clube rugir alto, voltar a ser grande, voltar a ser uma potência, após uma temporada desastrosa, como foi 2014.

Antes de qualquer coisa, quero deixar algo bem claro: quando digo “esquecer do passado”, o que busco induzir, é ficar se vangloriando menos das glórias das décadas passadas e buscar novas importantes conquistas, de não ficar apenas relembrando e sim viver novos bons momentos.

Resultado da temporada desastrosa: campanha pífia no Campeonato Catarinense, eliminação na primeira fase da Copa do Brasil (isso pela primeira vez. Lamentável), eliminação na fase nacional da Copa Sul-Americana e rebaixado, com três rodadas de antecedência, no Brasileiro, podendo, também pela primeira vez na história, terminar na lanterna.

Erros? Podemos citar vários. Sim, é fácil falar agora, mas o que vou descrever a seguir é algo que digo desde o início do ano.

A manutenção dos garotos da base foi algo fundamental que faltou. Tivemos no ano passado um bom time do Sub-20. Mas, quando foi para subirem para o profissional, dispensaram a maioria. Desde o começo do ano falei que achava isso errado. Na prática, mantiveram apenas um atleta, que na real, se destacou nos juniores porque tinha um time inteiro jogando para si.

Ao time, em si, que foi montado, escutei muitas pessoas dizerem que foi um dos piores times da história do Criciúma. Francamente falando, discordo. Técnico, era um bom time. Pela qualidade de cada atleta, dava tranquilamente para se manter na Série A. Mas, o que faltou foi vontade dentro de campo. Era nítida a falta de compromisso e aconteceu o que hoje todo mundo sabe.

Outra situação foi a regressão na qualidade dos treinadores (nem preciso falar que faltou darem tempo para a realização dos trabalhos deles). Começaram com Ricardo Drubscky e Caio Júnior. O primeiro é um baita especialista de futebol, talvez uma das pessoas com maior entendimento na área. E o Caio, é indiscutivelmente, o profissional com o melhor currículo que passou pelo Criciúma nesses quase 70 anos de história e se tivessem dado tempo ele poderia ter feito muito por esse clube. Ah, antes que me digam algo com o Felipão, sim, o Felipão foi campeão de Copa do Mundo e tudo, mas apenas após a passagem pelo Criciúma, ao contrário do Caio, que teve uma bela história pré-Criciúma.

Depois, Vagner Lopes e Gilmar Dal Pozzo. Dois bons técnicos, mas que ainda não falta aquele famoso “a mais” para serem técnicos de Série A. Por último, trouxeram Toninho Cecílio. Lamentavelmente, foi uma jogada sarcástica, porque o Toninho pode ter sido um bom diretor de futebol, mas ainda está longe de ser um técnico de futebol. Ainda precisa aprender muito.

Enfim, agora resta vermos como será a despedida da temporada, no próximo domingo, e também ver de que forma a direção de futebol planejará a temporada de 2015.

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