sexta-feira, 29 março, 2024
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Adoção, prova de amor incondicional

“Se não fosse a Júlia (filha), hoje minha vida seria completamente diferente. Talvez nem estivesse mais por aqui, talvez estivesse fazendo outra coisa, porque com a chegada da Júlia, ela se tornou o meu porto seguro. Hoje tudo que faço é em torno dela”. Essa é a declaração de Maristela Dimas, moradora do bairro Primeiro de Maio, que ao lado de seu marido, Adair Júlio Teixeira, adotou um bebê em 2004. Na época, a história foi contada pelo Jornal Gazeta.

Hoje, quase 13 anos depois, Maristela celebra a filha que ganhou mesmo sem ter a possibilidade de engravidar, já que sofreu problemas de saúde e precisou retirar as trompas. “Todo o amor que eu tenho por ela acredito que seja o mesmo que eu teria caso pudesse ter uma filha biológica”, detalha a mãe. Com 12 anos, Júlia atualmente é estudante do sétimo ano da escola Ângelo Zanelatto. “Ela é uma filha bastante exemplar, bem estudiosa”, define Maristela.

A adoção, de forma legal, aconteceu pouco tempo após a realização do pedido. Porém, somente foi possível em Jaguaruna. Segundo ela, foi a primeira pessoa a adotar naquela comarca. “Mandei o pedido para várias comarcas, como na região serrana, em Araranguá, e mais um monte de lugar. Jaguaruna foi um pedreiro que estava construindo a minha casa que sugeriu”, conta.

Provas de amor semelhantes à de Maristela, Adair e Júlia existem nos mais variados cantos do país, assim como em Içara. Mas a adoção ainda é um assunto complicado de se tratar, tanto que há famílias que procuram evitá-lo e até escondem a condição em que houve a chegada do filho. Entretanto, esse não é o caso de Júlia, que inclusive teve oportunidade de conhecer suas origens. Maristela conta que a filha sabe quem são os pais biológicos e os seus irmãos. “O que é história não pode ser escondido”, considera.

 

Especial Jornal Gazeta

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