Quem não tem o sonho de ter um terreno ou imóvel? Ainda mais quando se mora de aluguel ou com familiares, ou se está buscando se casar e ter o seu: Felizes para sempre! Você, assim como eu, já deve ter pensado no FGTS como uma alternativa.
Sim o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) um direito trabalhista destinado a todos os trabalhadores com carteira assinada, é uma alternativa muito buscada para sair do aluguel e conquistar a casa própria.
Mas algumas regras devem ser respeitadas:
● O Imóvel ou terreno não deve ultrapassar o valor de R$ 1.500.000,00
● ter três anos de carteira assinada contribuindo mensalmente ao fundo.
● não ter no momento da compra outro imóvel/terreno financiado nessa
modalidade.
● Não ter um imóvel ou terreno em seu nome na cidade em que está
negociando a compra.
● O Imóvel não pode ser alugado antes de quitar todo o financiamento e o
fiador se tornar proprietário definitivo do mesmo.
● O Comprador não pode ter seu nome inscrito nos serviços de proteção ao
crédito.
● O bem deve estar em perímetro urbano.
● Deve-se ter quitado qualquer financiamento com o fundo no mínimo três anos antes da nova compra.
Seguindo todos os requisitos a cima deve-se buscar todas as documentações solicitadas pelo banco e/ou corretor, após isso solicita-se o saque do dinheiro ao agente financeiro normalmente ao banco Caixa da sua cidade e o dinheiro cai diretamente na conta do corretor, ou seja, nem passa pela conta do trabalhador.
Essa modalidade muito comum feito pela Caixa Econômica é feito pelo programa do Governo Federal chamado Casa Verde e Amarela (Antigo Minha Casa, Minha Vida), ele é feito pelo financiamento SFH (Sistema Financeiro Habitacional), com taxas de juros bem baixas comparados a outras modalidades, cobrando ao máximo 12%a.a., é o financiamento mais usado no país e utiliza recursos deixados nas poupanças de bancos públicos como a Caixa e o Banco do Brasil para custear todo o processo e é voltado ao público de baixa renda.
O FGTS além de poder ser utilizado para a compra ou entrada do bem, também pode ser usado para reduzir as parcelas ou quitar o resto do financiamento, isso após dois anos da negociação.
Além da modalidade tradicional também há o SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário). É um sistema antigo, financiado por empréstimos e títulos bancários; além de investidores. O FGTS também pode ser usado nos mesmos moldes do SFH, mas as taxas de juros são bem mais altas e variam, além de passar por análise maior para aprovação, é mais usado na compra de bens de alto padrão; onde o Programa Casa Verde e Amarela não se encaixa.
Quanto tempo leva para aprovar a liberação do fundo?
Varia, mas o normal é de 30 a 40 dias.
Não me encaixo no perfil a cima, e não consegui aprovação também pelo SFI, devo desistir de usar o meu fundo?
Não! Você pode sacar seu fundo de outras formas e usá-lo numa negociação direta com seu corretor, aqui vão algumas opções:
● Um acordo de demissão com seu atual empregador, assim você saca
normalmente o fundo e depois o utiliza como bem desejar.
● Trocando a modalidade de saque de seu fundo, da tradicional para o
saque-aniversário, nessa modalidade você saca até 50% do seu valor, mais
uma taxa adicional paga pelo governo e utiliza como bem desejar. Assim
você ainda fica com uma reserva para utilizar em uma emergência. As
desvantagens é ter que aguardar até o mês de seu aniversário para sacar e
de não poder contar com todo o dinheiro, mas é uma alternativa.
● Sacar seu fundo com nosso parceiro ACERTA CRED, é fácil, rápido e
seguro. Você vai até a agência com um documento com foto e um celular
com o app do FGTS instalado e na hora eles liberam o saldo para você, tem
uma pequena taxa de juros que é descontada nos próximos depósitos feitos
pelo seu empregador. Nessa modalidade você consegue sacar quase a
totalidade de seu fundo, facilitando a realização do seu sonho!
Como visto há várias formas de utilizar o FGTS e comprar o imóvel ou terreno de seu sonho e para isto conte com um corretor de sua confiança para auxiliá-lo.
Texto: Dionatan Patricio Brigido
Fonte: https://economia.uol.com.br/guia-de-economia/