Família Acolhedora completa 13 anos em Içara

Promover o acolhimento familiar de crianças e adolescentes afastadas temporariamente de sua família de origem. Esta é a proposta do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora que completa 13 anos em Içara. O município é referência no Estado com 186 crianças e adolescentes acolhidos, 92 reintegrações a família de origem e 33 crianças a família extensa. Já para adoção/guarda ou tutela foram 27 crianças.

“Ao contrário do que pensa o senso comum, quanto menor a quantidade de crianças e adolescentes acolhidos mais o serviço estará oferecendo a resposta esperada. Tendo em vista que os técnicos não tem somente o papel de acompanhar os acolhidos e as famílias acolhedoras, já que por terem se tornado referência neste serviço são chamados freqüentemente a capacitar outras equipes técnicas de outros municípios. A Gestão tem trabalhado para que esse serviço continue com essa excelência”, ressalta a gestora da Secretaria de Assistência Social, Lisy Barcelos,

O psicólogo Luis Claiton Medeiros Ehlers comenta que o serviço somente acontece por determinação judicial, e todos os esforços devem ser empreendidos no sentido de manter o convívio familiar. Segundo ele, hoje são apenas dois adolescentes acolhidos. “Mas tivemos um período com 45 acolhimentos. Podemos considerar que este número diminuiu devido as políticas públicas, por temos uma equipe unida e que se dedica ao serviço”, considera Luis. 

Ela resolveu acolher

Dona de casa, Adriana*, 57 anos, (*nome fictício) junto com mais quatro famílias da cidade são acolhedoras e recebem um subsídio para isto. Ela conta que escutou no rádio sobre o serviço e resolveu participar. “Eu pensei que esta seria uma maneira de ajudar quem está precisando, como eu sempre cuidei de crianças, sabia que não teria dificuldades em lidar com as situações. Conversei com a minha família todos aceitaram e me inscrevi”, ressalta a mãe acolhedora.

Adriana já acolheu oito pessoas, entre crianças e adolescentes, e há quatro anos, acolhe Antônio*, de 17 anos. “Temos uma convivência bacana. Ele conquistou a família e para mim é como se fosse meu filho. Quem pergunta eu digo que ele é meu, mesmo sabendo que daqui a algum tempo teremos que nos separar”,  revela a dona de casa.

 

Colaboração: Imprensa PMI

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