Nesta segunda-feira, dia 18, logo no início da manhã, uma notícia realmente surpreendente. O Criciúma Esporte Clube em um comunicado de apenas alguns caracteres, informou o desligamento de Luís Carlos Winck como técnico da equipe, do auxiliar Zé Carlos e do preparador físico Luciano Ilha. O motivo não foi informado nesta nota e até o momento em que escrevo esta coluna, não houve qualquer pronunciamento da direção.
Realmente é algo surpreendente. Depois da demissão de Ricardo Drubscky, em 2014, que foi demitido com apenas uma derrota em sete jogos, achei que não poderia haver mais algo estranho. Mas teve. A saída de Winck mesmo com uma campanha incrível de recuperação, tirando o time da lanterna e fazendo brigar pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. Em 21 jogos, são nove vitórias, sete empates e apenas cinco derrotas. É uma campanha incrível.
Surpreende a falta de informação sobre os motivos. A única explicação plausível que teria, era o trio ter pedido a saída, por questões particulares, como família, enfim. Mas, se fosse isso, informar tal situação no comunicado seria normal. Vamos esperar para ver o Criciúma se manifestar. Mas, se foi decisão do clube, por resultados ou desempenho em campo, fico sinceramente triste e convicto de que a direção não sabe qual caminho trilhar.
O time do Criciúma tem uma qualidade abaixo. É um elenco que não rende. Exemplo era o Deivid, técnico anterior, que buscava implantar por exemplo o jogo de toque de bola e não conseguia, devido ao baixo nível técnico desse time. Winck observou tal situação e soube trabalhar a equipe dentro de suas limitações e consequentemente a obter resultados positivos.
Olhando o elenco, esse time era realmente para estar brigando contra o rebaixamento. Mas com o Winck não, o time briga na parte de cima da tabela. Ele fez um excelente trabalho. Se tivesse recebido dois ou três reforços para fazer um time competitivo, o time hoje poderia estar no G-4 e perto do acesso.
Mas enfim, este é o futebol. Não são apenas os resultados que muitas vezes fogem do que parece certo. Algumas decisões de bastidores também vão além daquilo que a gente pode compreender.
Mas era isso. Uma ótima semana a todos!
Lucas Heckler – Cronista esportivo e acadêmico de Educação Física
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