A estação de monitoramento do ar do Câmpus Criciúma do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) começou a ser implantada na quinta-feira (07). O projeto, intitulado como “Sistema Integrado de Monitoramento e Modelagem Numérica Climatológica e Ambiental para o Estado de Santa Catarina LMCA – Laboratório Multiusuário de Clima e Ambiente”, irá buscar identificar as principais mudanças climáticas da região.
A instalação da estação está sendo realizada na entrada do Câmpus Criciúma, logo em frente ao Auditório Professora Leila Minatti Andrade, e deve entrar em funcionamento nos próximos dias, assim que a ligação entre a tubulação de energia e internet for finalizada. O investimento, que irá atender os câmpus Chapecó, Criciúma, Florianópolis e Joinville, totaliza aplicação de R$ 2,5 milhões em recursos, disponibilizados pela Fapesc, em cada polo. Além disso, o valor contempla também a compra de um computador de alta performance, que executa previsões numéricas de tempo e clima mais rapidamente.
“Este projeto tem por finalidade a estruturação de um laboratório multiusuário dedicado à pesquisa avançada no Estado de Santa Catarina. Será composto por um sistema que integra ferramentas computacionais de análise, monitoramento e previsão ambiental e conterá os seguintes equipamentos: estações meteorológicas Automáticas (EMAs) autônomas, a serem instaladas em Câmpus do IFSC; estações autônomas de qualidade do Ar, a serem instaladas nos Câmpus do IFSC; workstations para apoio presencial, a serem instalados nos Câmpus do IFSC; e cluster de alto desempenho computacional, a ser instalado no IFSC/Florianópolis para acesso remoto”, explica o professor doutor do IFSC e coordenador do LMCA (Laboratório Multiusuário de Clima e Ambiente), Mário Leal de Quadro.
A ação faz parte de um projeto que envolve diversas instituições (IFSC, INPE/MCTIC, UFSC, USP, EPAGRI/CIRAM, IMA, NOAA/US, UFAL e a Defesa Civil de Santa Catarina), e provocará mudanças em vários câmpus do IFSC. “O impacto é multicampi e envolve os Câmpus Florianópolis, Chapecó, Itajaí, São Lourenço do Oeste, e outros onde serão instaladas as estações e computadores. O Polo de Inovação e a unidade EMBRAPII de Sistemas Inteligentes de Energia do IFSC também poderão usufruir das instalações, tendo o laboratório como mais um facilitador para novos projetos e parcerias para o IFSC”, conclui o coordenador.

















