Desenvolvimento de lideranças compassivas estão entre as principais ações
Promover o cuidado, a equidade de gênero e as ações de diversidade e inclusão são apenas algumas das estratégias que as empresas estão adotando para cultivar o desenvolvimento profissional e o florescimento humano das pessoas colaboradoras. É o que acreditam as profissionais Carine Roos, CEO de empresa de consultoria em diversidade, inclusão e saúde emocional no mercado de trabalho, e Christiane Berlinck, Chief Human Resources Office.
Para Carine, especialista em D&I, além de investir nessas estratégias e no desenvolvimento de lideranças mais humanas e comprometidas, é necessário sustentá-las ao longo dos anos. “Líderes engajados inspiram times. Mas não basta que sejam apenas participativos na rotina da empresa, é preciso que sejam humanos e compassivos a ponto de entender as necessidades individuais de cada colaborador”, aponta a CEO.
“A liderança compassiva é mais humana e ela não tem que deixar de ser firme. Muito pelo contrário, ela precisa entender que as pessoas são diferentes, que cada uma tem objeções diferentes e trajetórias diferentes. Então, quem for capaz de entender isso e potencializar cada um dos indivíduos que trabalham na sua equipe efetivamente trará mais resultados”, pondera Christiane.
Apostar no cuidado com a saúde e o bem-estar e incentivar o desenvolvimento profissional dos colaboradores é algo que também passa pelas lideranças. Afinal, quando se tem um ambiente saudável e seguro, existe um espaço muito mais propício à inovação. E não só isso, se cria um ambiente onde os colaboradores podem se inspirar em colegas ao invés de se compararem.
“Se inspirar em outro profissional é bacana! Quando você olha para uma pessoa e ela te inspira por trazer valores, conhecimento, comportamentos e história de vida é sempre positivo! Mas a comparação detona o profissional, pois o leva para um lugar em que nada do que tem é suficiente ou bom, fazendo com que ele sempre se veja sob uma perspectiva vazia e incompleta”, comenta a Chief Human Resources Officer.
Conversar com o time, promover espaços de troca e ações de cuidado são iniciativas que, segundo Carine, auxiliam o processo de florescimento humano do time. “As estratégias de desenvolvimento de lideranças têm sido algo muito positivo dentro das organizações, porque líderes bem preparados tornam-se inspiração para o time. Mas não é só isso, há uma relação maior de confiança com a organização e sua cultura”, finaliza.
Colaboração: Bianca Rocha