Em 2016, mais de 13% dos eleitores não compareceram às urnas. Em 2014, o percentual de faltantes foi superior a 10%.
Os postulantes a um cargo eleito nos poderes Executivo e Legislativo de Içara terão um grande desafio no dia 15 de novembro: convencer o eleitorado a sair de casa e ir votar. Levando em consideração os últimos pleitos, há uma crescente no número de abstenções nos pleitos municipais. Este, portanto, deve ser um fator a ser levado em consideração a quem for homologado como candidato, com as convenções acontecendo até o próximo dia 16.
Em 2016, por exemplo, foi o maior registro de eleitores faltosos desde 1982 (período em que os dados estão disponíveis no site do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina – TRE/SC). Na ocasião, dos 39.026 eleitores aptos, 5.134 não compareceram às urnas. Ou seja, 13,15% dos votos possíveis nem foram registrados.
Na eleição municipal anterior, em 2012, este número já tinha passado da marca dos 10%. Naquela ocasião, dos 36.208 eleitores, 3.624 não foram votar. A última vez que ficou abaixo dos 10%, foi em 2008, quando dos 40.064 aptos, 3.730 (9,31%) não votaram. O menor percentual de abstenções até então é do pleito de 1988, quando apenas 4,72% não compareceram às urnas.
O crescimento no número de abstenções faz um paralelo também à queda no número de votos válidos nas eleições mais recentes para prefeito. Ou seja, aumenta o número dos eleitores que optam por votar branco ou então anular. Em 2016, 9,09% dos eleitores que foram às urnas não votaram em qualquer candidato ao Poder Executivo Municipal. No pleito anterior, em 2012, o percentual tinha sido de 7,14%. Em 2008 e em 2004 não tinha passado da casa dos 4%.
Da Redação Içara News