Toda criança encontra em suas vivências diárias um universo de possibilidades e novidades para conhecer. Porém, ter uma criança é ter em mãos não só a responsabilidade voltada à educação básica, mas também emocional e social.
Enquanto adultos, precisamos pensar que a criança é como se fosse uma esponjinha, ela absorve tudo que ocorre a sua volta. Então, devemos pensar o quanto somos influenciadores nos comportamentos dos pequenos. Muitas vezes, por não saberem verbalizar o que sentem, as crianças acabam por não expressar seus sentimentos entrando em sofrimento psicológico. Cabe aos pais e educadores, incentivarem a expressão das emoções, como a alegria, o medo, a tristeza, o amor, já que estas são mais bem percebidas pelos adultos que estão sua volta.
Para que as crianças aprendam a compreender e lidar com suas emoções, é necessário que o adulto conheça e participe do mundo infantil. O que para os adultos pode parecer uma coisa sem importância, para a criança é a realidade do seu universo. São esses sentimentos e interpretações dessas situações que farão com que a criança se torne um adulto saudável emocionalmente.
Uma dica bacana é: por meio de histórias e contos infantis, incluir a criança em algum papel e após isso questionar como ela compreende as emoções apresentadas pelos personagens, ou ainda, como ela agiria se estivesse no lugar dele. Isso incentiva a criança a falar de si e de seus sentimentos e a buscar alternativas para lidar com as emoções negativas.
Seja você um influenciador de uma educação mais assertiva e saudável. E lembre-se: crianças bem resolvidas emocionalmente tornam-se adultos capazes de enfrentar suas dificuldades e solucionar problemas.
Aline Castagnetti Borges
Psicóloga Clínica CRP-SC 12/14464
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