quinta-feira, 25 abril, 2024
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Sindicalista prometem parar tudo nesta sexta-feira

Todos os cidadãos brasileiros estão sendo convocados para participarem de uma greve geral contra as reformas trabalhista e previdenciária que estão sendo discutidas no Congresso Nacional. A ideia é que, com uma manifestação expressiva, os políticos que debatem esses projetos voltem atrás na decisão de implantar as medidas previstas. Na região, o movimento deve interromper serviços, em especial os públicos.

“Temos vários setores que já confirmaram a adesão a esta greve geral. Este é o caso, por exemplo, dos servidores públicos de Içara e de Balneário Rincão. Em relação à educação, já fizemos uma conversa e chegamos ao acordo com os municípios para que os professores reponham as aulas e não percam o dia de trabalho. Da mesma forma estamos negociando quanto à saúde, agricultura, obras, entre outros, para que se reponha o dia, mas nesses demais casos ainda estamos conversando”, coloca a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Içara e Balneário Rincão (Sindserpi), Edna Benedet.

Ela também é uma das líderes do Fórum Catarinense contra a Reforma da Previdência. “Não estamos propondo que os trabalhadores ganhem sem trabalhar, o que estamos propondo é que se tenha a oportunidade de se repor este dia, por isso acreditamos que vamos ter êxito nisso. Há outros setores que devem paralisar as atividades por adesão dos funcionários. “Já temos a confirmação da adesão de sindicatos, como por exemplo os bancários, que vão fazer com que os bancos não abram; do transporte coletivo, que vão interferir nos ônibus; dos metalúrgicos, que vai interferir diretamente em empresas da área, das escolas, e assim por diante”, cita a sindicalista.

Ato inicia às 8h no Pinheirinho

Como uma forma de dar mais ênfase à greve geral, as manifestações nesta sexta-feira na Região Carbonífera serão concentradas em Criciúma. O ato terá início às 8 horas, na região do Pinheirinho. Inicialmente, estava previsto que a concentração ocorreria em frente ao terminal urbano, mas uma decisão judicial proferida nessa quinta-feira impede que os manifestantes utilizem a estrutura, e limitem a livre circulação de ônibus e passageiros. “A ideia é concentrar a mobilização no Pinheirinho, depois seguimos em marcha pela Avenida Centenário, até o Centro, onde faremos mais um ato concentrado. Na Praça Nereu Ramos, seguiremos com a mobilização”, descreve Edna Benedet.

 

Especial Jornal Gazeta

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