Negociações no setor químico serão retomadas

Representantes das federações de trabalhadores e empresas da indústria catarinense vão se reunir na segunda-feira, dia 15, às 14 horas, em Florianópolis para reabrir as negociações visando a convenção coletiva dos trabalhadores do setor químico de Criciúma e região.

As negociações entre o sindicato dos trabalhadores e advogados da entidade patronal se desenrolou entre o início de novembro até 11 de dezembro, quando o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) convocou as partes para uma audiência de conciliação. Não houve acordo.

Os trabalhadores defendem a manutenção de todas as cláusulas da última convenção coletiva firmada e reajuste salarial de 3%, sendo que a inflação do período medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é 1,83%.

As empresas se negam a conceder aumento real de 1,17% à categoria e querem alterar a convenção coletiva, inclusive eliminando a obrigação de homologar no sindicato dos trabalhadores as rescisões de contratos de trabalho com mais de três meses, como ocorre há mais de 20 anos.

Sem acordo e depois de dois dias de greve em empresas de Criciúma e região, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), que representa os sindicatos patronais, sugeriu na audiência de conciliação no TRT, em 11 de dezembro, que Fiesc e Fetiesc (que representa os sindicatos de trabalhadores da indústria) atuassem para formalizar um acordo até 31 de janeiro, período em que greves estariam suspensas.

A proposta da Fiesc foi aceita por representantes dos patrões, dos trabalhadores e pela Justiça do Trabalho e nesta semana o presidente da Fetiesc, Idemar Martini, anunciou o agendamento da reunião para segunda-feira.

 

Colaboração: Gilvan de França/Sindicato dos Químicos

 

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