A cada dia que passa, há uma preocupação maior quanto à degradação do meio ambiente, agravada por diversos fatores ao longo da história. Mas, num movimento contrário, vem a consciência do setor empresarial em manter a produção em alta, diminuindo os impactos ambientais. E esse acabou sendo um nicho de mercado para profissionais como os primos Fernando Réus e Filipe Colonetti, fundadores da Ecobase – Engenharia, Meio Ambiente e Saneamento.
“Sempre houve uma falácia de que era um ramo que iria crescer, até porque as questões ambientais, em especial devido ao aquecimento global, iriam tomar uma repercussão maior; com uma mobilização maior dos governos; e isso acaba refletindo para as pessoas em geral. Estamos notando que há mesmo uma preocupação maior”, declara o biólogo Felipe Colonetti.
A Ecobase existe desde 2011, trabalhando sobre as questões de legislação. “Hoje há uma legislação específica em cima dessas questões ambientais e é o que a gente procura trabalhar, fazer com que as empresas, a formação de loteamentos, enfim, de tudo que possa de um modo ou outro trazer danos ao meio ambiente, possam estar adequados à lei”, destaca Réus, que é engenheiro ambiental.
De acordo com eles, quando há o registro de uma empresa, por exemplo, ao criar um Cadastro de Pessoa Jurídica (CNPJ), no ato da divulgação da atividade já se figura as atividades que são passíveis de licenciamento ambiental. “Quando se precisa desses licenciamentos, a pessoa não consegue ir adiante com o registro sem regularizar a questão ambiental. E além das novas, também hoje já está sendo pedido para empresas que contam com registros há mais tempo”, menciona o biólogo.
“O que a gente sempre busca fazer, que é o que a lei orienta, é buscar ações que possam minimizar os impactos daquilo que está sendo feito”, acrescenta Réus. Segundo os profissionais, os trabalhos são realizados basicamente para empresas químicas, mineradoras, construtoras, de formação de loteamentos, entre outros tipos de empresas, como oficinas mecânicas.
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