No cenário político de Içara, todo início de ano acontece uma discussão importante e que costuma mexer com os partidos, embora não envolva cargos públicos. É a eleição para o Conselho Fiscal da Cooperaliança. Antes mesmo que 2017 tivesse a primeira quinzena completada, duas chapas que se definem como de oposição já começaram a serem articuladas para concorrer ao pleito.

Conforme um dos coordenadores, Pedro Marques, já há alguns nomes participando das tratativas. “Estamos indo com os mesmos propósitos que fomos para a eleição do ano passado, que são transparência e ética. Vamos mostrar que não fomos apenas por participar, queremos fazer algo diferente”, afirma Marques.

Já a segunda chapa que se considera de oposição tem como um dos líderes Paulo César Crescêncio. “Queremos mostrar que os sócios devem ter benefícios, o que não têm hoje. São milhares de sócios sem receber nada da empresa da qual fazem parte. Por exemplo, é possível fazer uma parceria para atendimentos clínicos, onde os sócios ganham descontos, e assim por diante”, menciona.

Grupo de situação ainda não foi definido

“Janeiro é um período em que as pessoas estão de férias, então não dá para fazer este debate. Mas em fevereiro, nós queremos deixar tudo certinho como vai ser. Neste primeiro momento, pelas conversas informais que nós tivemos, cada partido que integra o conselho vai fazer a indicação de um nome, possivelmente de sucessão àqueles nomes que já integram”, explica o atual coordenador do Conselho Fiscal, Paulo Brígido.

A eleição precisa ocorrer no primeiro trimestre do ano, através da realização de uma Assembleia Geral Ordinária (AGO). “Ainda não foi definida a data da eleição porque dependemos da liberação do ginásio da escola Salete Scotti dos Santos e enviaremos o ofício na próxima semana para ver a disponibilidade. A intenção da diretoria é que a eleição aconteça no fim de março”, informa o diretor administrativo da cooperativa, Reginaldo de Jesus.

Especial Jornal Gazeta