Dia do psicólogo: paixão em ajudar pessoas

Mariana Tramontin escolheu a profissão por acreditar que é possível uma vida com emoções mais saudáveis.

Nesta quinta-feira, 27 de agosto, comemora-se o Dia Nacional do Psicólogo. A data foi criada em 1964, ano em que a profissão foi regulamentada no Brasil. À época, o estabelecimento da data foi um avanço, mas os desafios da profissão estão cada vez maiores, mesmo quase 60 anos depois.

A psicóloga Mariana Tramontin conhece de perto essa realidade. Apaixonada pela profissão, ela escolheu psicologia porque queria ajudar as pessoas a terem uma vida mais saudável, de maneira integral. “Escolhi essa área por ter interesse em compreender o ser humano em sua totalidade e o seu comportamento. Eu queria auxiliar as pessoas a terem mais autoconhecimento e uma vida mais saudável”, conta a profissional.

Segundo Mariana, a profissão de psicólogo permite que o profissional perceba os frutos que o trabalho ao longo dos dias. “Atuar nessa área é muito empolgante por conta das mudanças que vemos nos pacientes, isso estimula muito o trabalho e a também se torna algo que nos instiga a sempre estudar cada caso na sua individualidade”.

A pandemia aumentou a busca por psicólogos

A profissão está em ascensão. Mais pessoas têm percebido a importância de cuidar das emoções e têm procurado atendimentos psicológicos. Mas, durante a pandemia, essa procura aumentou. “O trabalho se intensificou. A rotina das pessoas mudou muito e isso acarretou também em emoções mais acentuadas e comportamentos disfuncionais. Inclusive na alimentação.”, conta Mariana, que é também especialista em Transtornos Alimentares, Obesidade e Cirurgia Bariátrica.

“Em relação ao comportamento alimentar, que é onde mais atuo, percebi um aumento de pessoas se relacionando de forma ruim com a comida. Como as pessoas estão mais em casa, muitas que já não tinham uma boa relação com a alimentação, desenvolveram mais comportamentos ruins, como aquela mania de sempre ficar ‘beslicando’ algum alimento”, relata a psicóloga.

Por outro lado, a psicóloga também menciona um aspecto positivo da quarentena. “Uma pesquisa recente da USP, que analisou 10 mil participantes, mostrou também um aumento da frequência do consumo de alimentos in natura durante a quarentena. Esse aumento pode ser explicado pelo tempo a mais em casa, o que estimulou as pessoas a cozinharem mais. E isso é positivo”, avalia.

Importância da profissão está mais reconhecida

A psicologia também já é buscada por diversas pessoas e não somente por quem tem algum transtorno mental diagnosticado. “Pessoas podem buscar ajuda em um profissional por qualquer problema que elas queiram resolver em sua vida. Mas percebo um pouco de confusão em relação ao entendimento dos aspectos emocionais. Como ainda é uma profissão nova no Brasil, muitos a compreendem como um ‘conselho’, o que é um engano. A psicologia é uma ciência como a medicina, por exemplo, e para todas as teorias e técnicas é preciso de comprovação cientifica para poder utilizar. Por isso é sempre bom ficar atento quanto se a terapia que você utiliza realmente é algo que tenha embasamento científico, saúde mental é algo sério e que precisa ser considerado como tal”, conclui.

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