Por ser o dia dedicado a São Lucas, o padroeiro da Medicina, o 18 de outubro foi escolhido para reverenciar os guardiões da saúde. São homens e mulheres que convivem com dificuldades diárias, na luta para garantir a qualidade de vida da população. E o desafio é ainda maior para os profissionais que atuam na rede pública, como a médica Marina Zanoto Clementino.
Natural de Pederneiras, cidade do interior de São Paulo, ela teve contato com a Medicina logo cedo, fator que contribuiu na hora de escolher a profissão. Formada em 2007, iniciou a carreira em Santa Catarina. “Meu marido, que na época era noivo, prestou um concurso público e passou. Acabamos vindo morar em Içara”, descreve.
Hoje ela presta atendimentos na unidade de saúde do bairro Primeiro de Maio. “Atuo na questão saúde da família. Por exemplo, eu acompanho as gestantes, as crianças e os adultos. No posto de saúde, eu trabalho das 7h às 16h, e a partir das 16h30 atendo em uma clínica particular aqui em Içara”, explica.
Vocação que vem de família
Fernando Lupselo tem 31 anos e nasceu em Criciúma. Para o ortopedista e traumatologista, especialista em cirurgia de quadril, a vocação vem de família. “Meu pai é médico, motivo pelo qual optei por seguir a carreira. Convivo nesse ambiente hospitalar desde bem novo, então, tive o interesse, fiz o vestibular em 2005 e passei pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde me formei em 2011”, pontua.
Depois de fazer a especialização em Ortopedia e Traumatologia no Hospital Celso Ramos, em Florianópolis, especializou-se em cirurgia de quadril em Curitiba e atualmente atua em Criciúma e Içara. “A gente está aqui junto no Hospital São Donato, há três anos, ajudando a desenvolver o serviço de Ortopedia, tentando aprimorar a cada dia esse atendimento. Acho que hoje é uma área que tem um campo de trabalho bem grande e a população tem carência nessa área”, avalia.
Para ele, o grande desafio é corresponder às expectativas. “Em geral, o paciente coloca alguma coisa de importância grande na sua mão, a sua vida, o seu corpo, esperando que você consiga dar um jeito de melhorar a vida dele. Às vezes a gente consegue e em outras temos que aprender a lidar com a frustração de não atingir o objetivo”, comenta.
Especial Jornal Gazeta