As ações feitas durante o mês são em prol da importância ao acesso às informações necessárias sobre o vírus
O dezembro vermelho, que visa alertar as medidas de prevenção, proteção e os direitos de pessoas infectadas com o HIV, é uma campanha que dá sequência ao Dia Mundial da Luta contra a Aids (1º). As ações feitas durante o mês são em prol da importância ao acesso às informações necessárias sobre o vírus, bem como a tolerância e compaixão com as pessoas infectadas. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988.
O laço vermelho é visto como símbolo de solidariedade e comprometimento no combate a doença. Segundo a médica infectologista Mônica Anselmo Junkes, o assunto ainda é tabu entre algumas pessoas. “Muitos associam a doença à promiscuidade, o que não é verdade porque as coisas mudaram muito ao longo dos anos”, disse, “hoje em dia com o acesso a informação tudo tem melhorado, mas infelizmente ainda segue com o mural do preconceito”, acrescentou.
Ainda de acordo com Mônica, o HIV é a sigla em inglês do vírus da Imunodeficiência Humana, que ataca o sistema imunológico responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. “A Aids é um enfraquecimento muito importante do sistema imunológico, deixando o organismo mais vulnerável ao aparecimento de doenças oportunistas”, ressaltou.
Como é transmitido
As principais formas de transmissão são através de relação sexual desprotegida, contato com sangue e secreções de pessoas contaminadas através de materiais que perfuram ou cortam a pele e na gravidez e amamentação. A menos possível é na transfusão de sangue.
Principais formas de prevenção
Para evitar a transmissão, recomenda-se o uso de preservativo durante relações sexuais, a utilização de seringas e agulhas descartáveis, uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais e não amamentação por mães que tenham o vírus HIV. Mulheres que sejam mães e HIV positivas devem tomar os antirretrovirais durante toda gestação.
Quem pode fazer o exame
Todas as pessoas que tenham vida sexual ativa ou algum fator de risco para adquirir o vírus HIV devem realizar o exame anualmente, assim como de Hepatites Virais e Sífilis. Também as gestantes no pré-natal, no primeiro e último trimestre de gestação. Além dos indivíduos que tiverem relação sexual desprotegida com parceiro do qual não sabe o status sorológicos e profissionais da área da saúde em caso de acidentes perfurocortantes.
Redação Içara News