quinta-feira, 28 novembro, 2024
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Deputados do Sul são contrários à reforma da previdência

Como já estava previsto, um dos principais assuntos em debate na volta às atividades do Congresso Nacional após o recesso parlamentar é a reforma previdenciária, projeto proposto pelo presidente Michel Temer, que visa sobretudo alterar o formato de aposentadoria. Assim como já ocorreu em 2017, diversas são as discussões realizadas, com posicionamentos a favor e contra as mudanças, incluindo atos de mobilização no Sul catarinense.

Entre os 513 parlamentares que compõem a Câmara dos Deputados, onde o projeto atualmente está sendo debatido, três são do Sul de Santa Catarina. Eles são de partidos que atualmente integram a base de apoio ao governo, no entanto, em entrevista ao Jornal Gazeta, Geovania de Sá (PSDB), Jorge Boeira (Progressistas) e Ronaldo Benedet (MDB), antes de retomarem as atividades, garantiram que não votam a favor do projeto da forma como encontra-se atualmente.

“A gente tem mantido conversas com os deputados do Sul de Santa Catarina e eles têm garantido que vão votar contra. O Ronaldo Benedet, inclusive, disse que votaria a favor na reforma trabalhista, como fez, mas da Previdência seria contrário. Vamos esperar. Ficamos na expectativa, mas somente vamos ter certeza realmente na hora do voto”, comenta a integrante do Fórum Catarinense Contra a Reforma Previdenciária e vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Içara e de Balneário Rincão (Sindserpi), Silvia Blissari.

Empresários favoráveis à reforma

O presidente da Associação Empresarial de Içara (ACII), Ramiro Cardoso, por sua vez, afirma que a classe empresarial da cidade, em sua grande maioria, aprova a realização da reforma da Previdência. Ele, no entanto, destaca que as mudanças devem contemplar a todos e não somente uma categoria.

“Como classe empresarial, como associação, nós não chegamos a discutir de forma oficial este assunto, mas o que nós empresários viemos conversando é que a reforma previdenciária, pelo que nos é apresentado, ela se faz necessária. Entretanto, da forma como está sendo discutida, ela é algo totalmente equivocado”, entende.

 

Especial Jornal Gazeta

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