A última etapa da investigação sobre o incêndio que vitimou uma pessoa no dia 10 de maio em um galpão na área central de Içara é conduzida pela Polícia Civil antes de chegar ao judiciário. Segundo o delegado Rafael Iasco, responsável pelo caso, por mais que ainda leve um tempo para que o inquérito seja finalizado, há a tendência que ocorra um indiciamento por homicídio culposo.
“Ainda não podemos dizer o que vai ocorrer, porque faltam algumas questões para serem analisadas antes de encaminhar para o Judiciário, mas já trabalhamos com hipóteses do que pode acontecer, entre elas é que há, sim, a possibilidade de indiciamento por homicídio culposo, devido a algumas situações reveladas”, explica Iasco.
Segundo ele, o indiciamento em questão seria do responsável pelo galpão. “Recebemos as informações do Corpo de Bombeiros que não havia a autorização para que aquele ambiente estivesse em funcionamento. Somente pelo fato de se usar um local sem autorização dos órgãos competentes já é algo que indica que se age com culpa. Portanto, deve haver o indiciamento”, justifica a autoridade policial.
Ainda há diversas questões que devem ser analisadas antes que se conclua o inquérito policial e haja a entrega do caso ao Ministério Público. “Nós, por exemplo, não podemos apontar uma causa para que ocorresse o incêndio. Antes disso ainda são necessárias algumas ações para fechar o processo policial e que o inquérito possa ser instaurado”, elenca o delegado.
Especial Jornal Gazeta