O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Plásticas da região de Criciúma irá aguardar até fim deste mês para que cerca de 70 a 80 funcionários da Inza, empresa do Grupo Jorge Zanatta, retornem aos trabalhos, podendo ser em forma de parceria. “Devido à recuperação judicial, a Inza não está conseguindo dar continuidade aos serviços. Então vimos à possibilidade da Cristalcopo, de Içara, pegar parte do maquinário da Inza e realizar o trabalho”, explica o presidente interino do sindicato, Joel Bittencourt.
Conforme o sindicalista, embora produzido por outra empresa, o produto ainda deve levar a marca do Grupo Zanatta, como uma forma de preservar clientes e seguir a comercialização. “De qualquer forma, estamos com o maquinário parado. Então o que pensamos é que é melhor ficar produzindo, gerando emprego e renda, do que simplesmente deixar as máquinas paradas, causando mal a todos”, apresenta.
Segundo ele, o maquinário deve ir à nova empresa como uma forma de aluguel. “Já constatamos toda a parte jurídica e não haverá problema, inclusive fizemos uma assembleia com os trabalhadores na última segunda-feira e eles aprovaram esta situação. Mediante ao andamento do processo de recuperação da empresa, então as máquinas retornam à Inza”, pontua o presidente.
Recuperação judicial
A recuperação do Grupo Empresarial Jorge Zanatta foi deferida pela Justiça no dia 15 de julho, sendo que foi dado entrada ao pedido dois dias antes. Diante desta situação, outras três empresas entraram no processo, além da DNPC e da Inza, sendo no caso a Canguru, a Imbralit e a UZI Investimentos.
Especial Jornal Gazeta