O governador Carlos Moisés anunciou na manhã desta segunda-feira, 30, a abertura de 68 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e pediátrica em até 90 dias. A medida foi tomada após articulação envolvendo a Secretaria de Estado da Saúde com as unidades hospitalares do estado.
Entre os hospitais que terão os novos leitos de UTI estão três da região sul: Regional de Araranguá, com 5 de pediátrica; Materno Infantil Santa Catarina, em Criciúma, com 7 de neonatal; e Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, com 5 de pediátrica.
Segundo o Governador Carlos Moisés, a abertura de novos leitos é algo complexo. “Não é qualquer hospital que pode ter leito de UTI, precisa estar habilitado pelo Ministério da Saúde. Além disso, a maior dificuldade hoje está na contratação de profissionais para colocar em funcionamento leitos de UTI, como intensivistas, pediatras, por exemplo. Nós estamos pactuando com vários hospitais habilitados e vamos ampliar essa oferta nos próximos dias. Mas além dessa ampliação de 68 leitos em todas as regiões de Santa Catarina, é importante destacar a participação da sociedade em seu papel, cumprindo o esquema de vacinação de crianças, adolescentes e adultos que refletem na imunização dos bebês”, explica.
Os dados do painel da transparência deste domingo, 29, consta que o Estado está com 294 leitos de UTI neonatal e mais 89 pediátricos ativos, distribuídos nas sete macrorregiões. A abertura dos novos leitos significa um incremento de 13% nos leitos de UTI neonatal e 33,7% nos leitos pediátricos.
“Há um trabalho contínuo e estratégico para que a ampliação se dê de forma segura e possa abarcar a demanda que, principalmente, as doenças respiratórias têm imposto ao Sistema de Saúde. Além das estratégias imediatas, também estamos trabalhando na abertura de novos leitos a longo prazo pensando que ainda temos meses de inverno pela frente,” projeta o secretário Aldo Baptista Neto.
Para a abertura dos leitos serão realizados novos convênios que permitirão às unidades a compra de equipamentos e contratação de recursos humanos. Neste sentido, várias superintendências estão envolvidas no trabalho de articulação para que os leitos estejam em pleno funcionamento o mais breve possível, a partir de 10 dias.
Colaboração: Assessoria de Comunicação – SES