Há 23 anos, o Criciúma levantava a taça da Copa do Brasil, o maior título da história do futebol catarinense. No comando do time estava o jovem técnico Luiz Felipe Scolari que, com a conquista do troféu inédito, se posicionava como um treinador de futuro.
Neste domingo, o Tigre e o mestre voltam a se encontrar.Desta vez na Arena do Grêmio, às 16h, pela 15ª rodada da Série A. Depois do fracasso na Copa do Mundo, Felipão voltou para o Tricolor Gaúcho e estreou no Gre-Nal, com uma derrota por 2 a 0.
Esse será a primeira vez que Scolari reencontra o Criciúma depois de uma grande polêmica do Mundial. Após a eliminação vergonhosa do Brasil para a Alemanha na semifinal da Copa, Delfim Pádua Peixoto Filho, presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF) e futuro vice-presidente da CBF, disse que o tempo de Felipão havia passado e garantiu que nunca mais o treinador comandaria a Seleção. Em entrevista coletiva na Granja Comary, Felipão rebateu críticas e afirmou que o dirigente deveria agradecer pelo título conquistado da Copa do Brasil, em 1991, por ele com o Criciúma.
“O único título de Santa Catarina no Brasil quem deu foi eu. Ele tem que ajoelhar e pedir benção a mim. Não ganharam nunca, só comigo. Só ganharam com o Criciúma e eu era o técnico”, disse Felipão há 40 dias.
A frase foi endereçada ao presidente da FCF, Delfim, mas atingiu alguns torcedores do Criciúma, que ficaram ofendidos. Mesmo assim, a admiração por Felipão não diminuiu. A bandeira com o rosto do treinador continua sendo exibida em todos os jogos do time no Estádio Heriberto Hülse.
Maisque um encontro entre o passado e o presente do Tigre, a partida coloca frente a frente times que não estão bem no Campeonato Brasileiro. O Grêmio têm apenas três pontos a mais que o Criciúma. Um vitória deixaria a equipe carvoeira a seis pontos da zona do rebaixamento.
	 
Colaboração: André Podiacki Agência RBS
								
								
															
								
															








								
															
															
															







