Amigo leitor, é com muita satisfação que hoje dou início a um antigo desejo: o de escrever em um meio de comunicação de credibilidade tudo o que penso e acredito sobre o Criciúma E.C. Aos 34 anos sou um empresário de Içara, graduado em Direito, pai de uma linda menina, esposo realizado, apaixonado por futebol e principalmente pelo tricolor mais amado de Santa Catarina.Sugestões e criticas serão bem vindas neste espaço a fim de que busquemos sempre a melhora contínua.
O recomeço
Era pra ser um domingo de festa, o time pediu e a torcida atendeu, mais de cinco mil torcedores estavam presentes no Heriberto Huilse em uma tarde ensolarado para apoiar um recomeço de 2019. Após um princípio conturbado, uma sequência de maus resultados, a torcida reivindicou, a diretoria atendeu e as contratações haviam sido feitas. A paz voltava a reinar no Majestoso e para fechar a semana com chave de ouro, nada melhor do que uma vitória sobre o Avaí, rival de série A, um dos grandes de Santa Catarina, que ocupava a vice liderança do campeonato.
Mas nem tudo é conto de fadas
O Criciúma bem que iniciou uma boa partida, dominava o jogo com o seu controle de bola, sem efetividade no ataque. Algumas chances foram criadas, mas seu ataque inoperante, o segundo pior do campeonato, não convertia as poucas chances que tinha. O sistema defensivo bem postado, administrava o jogo e Bruno Grassi, goleiro do Tigre, era um mero telespectador. Porém,todo trabalho caiu por terra com a expulsão do menino Eduardo ainda no primeiro tempo, que de forma ingênua fez uma falta desnecessária no ataque após perder a bola e recebeu seu segundo amarelo resultando na expulsão do meia e na mudança do panorama do jogo. Aí com um a menos ficou complicado, as substituições não surtiram o efeito desejado e o Avaí saiu com uma vitória de 2×0 no quintal tricolor.
Está tudo errado?
Ao final do jogo, após este revés indigesto, novos protestos surgiram e gritos pedindo a saída de Dal Farra ecoavam principalmente do lado da torcida dos Tigres. Não sou fã desta gestão infeliz que nosso presidente vem fazendo nos últimos anos, porém no jogo deste domingo o isento de toda culpa. A torcida reivindicou, implorou e ele atendeu. Trouxe Gilson Kleina, um treinador de série A, que já teve um acesso com o Palmeiras e por pouco não subiu no ano passado com a Ponte Preta. Fez três contratações de peso tendo em vista o orçamento do clube, criou promoções para facilitar a presença da torcida. Torcedor é apaixonado, quer ver o time ganhar e muitas vezes reclamam de tudo sem razão, mas acredito que é momento de apoiarmos e não de buscarmos culpados.
Parada indigesta, mas que vale muito
O Criciúma parte nesta tarde de segunda feira para Chapecó, onde quarta-feira faz seu primeiro jogo pela terceira fase da Copa do Brasil buscando um bom resultado que lhe traga uma vantagem para o jogo de volta. A Chapecoense, que vem de uma vitória de virada sobre o Hercilio Luz, pega um Criciúma que ainda não venceu um clássico sequer em 2019. Uma parada indigesta, mas que vale 1,4 milhão. Kleina vai ter que mostrar toda competência que nós torcedores creditamos a ele, além de um pouco de sorte, é claro.