A partir de dezembro, Criciúma estará novamente no cenário esportivo nacional com a equipe FME Criciúma/Mampituba/Radar/Unesc na Superliga B de Voleibol Feminino. O projeto, uma parceria da Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Esportes (FME), com a Sociedade Recreativa Mampituba e a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), foi apresentado em entrevista coletiva à imprensa nesta terça-feira (18), no Paço Municipal Marcos Rovaris.

“Hoje, quando realizamos essa apresentação, não se trata apenas de um campeonato, mas uma política pública de incentivo ao esporte que deu certo, pois vamos descortinando bons talentos a partir dos investimentos do Município, além de diversas instituições e empresas parceiras. E aqueles que não seguirem no esporte profissional, com certeza terão, na disciplina e no companheirismo, um norte para as suas vidas, pois o esporte gera bons valores para a vida”, disse o prefeito Vagner Espindola.

As tabelas dos jogos foram apresentadas pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) na última semana, com as primeiras partidas em 5 de dezembro. O time da FME Criciúma/Mampituba/Radar/Unesc faz sua estreia no dia 9 de dezembro, em casa, contra o Abel Moda Vôlei, de Brusque.

“É um momento ímpar que estamos vivendo em Criciúma, pois, assim como o futsal, handebol e futebol feminino, que participam de campeonatos nacionais, agora teremos também o vôlei em uma competição de destaque. Isso é motivo de orgulho para a cidade, que será divulgada com toda honra pela equipe em outros estados”, lembrou a presidente da Fundação Municipal de Esportes (FME), Robinalva Ferreira.

Todos os jogos em Criciúma serão realizados no ginásio da Unesc. Também estão na competição o E.C. Pinheiros, Ascade, Abel Moda Vôlei, Realizar, São Caetano, Pinhalense Zagonel, Sesi Bauru, Asa Alumínio Vôlei, Londrina Vôlei, Ceará SC, Recife Vôlei, Clube de Regatas do Flamengo e Prefeitura de Chapecó/ACV/Unoesc.

“A Unesc está junto do time de vôlei desde a criação deste projeto e para nós é uma satisfação sediar os jogos da Superliga B. Tenho certeza que será uma megaevento e que irá oportunizar para a nossa região momentos de cultura e lazer para toda a família em nosso campus. O esporte é uma das importantes bandeiras levantadas pela Universidade por acreditar que a prática esportiva é saúde, é transformação de vidas e sociedades, enxergando nestas oportunidades muito mais a competição em si, mas de consolidação de um projeto forte que faz a diferença”, disse a chefe de Gabinete da Reitoria da Unesc, Suelen Rosa Biz.

Em busca dos melhores resultados

A equipe criciumense terá 18 atletas, sendo que oito são das categorias de base e dez trazidas de equipes de outras cidades e estados. “Nosso grupo passou por uma reformulação recente após a Superliga C e essas novas jogadoras mais experientes vão ajudar muito as atletas da base. Teremos algumas semanas de trabalho e vamos, desde já, trabalhar e treinar muito para tentar conseguir um bom resultado já na estreia”, ressaltou o técnico Luciano Iribarrem Carvalho.

O presidente do Mampituba, Larciney Antônio Fabris, destacou a força da equipe de vôlei em um projeto que tem apenas quatro anos de existência. “Estamos escrevendo hoje uma bela história do voleibol de Criciúma, um sonho que começou em 2021. É uma equipe jovem, de quatro anos, mas que surpreendeu ao conquistar grandes resultados nesse período, sendo uma das melhores do estado nas categorias sub-17, sub-19 e sub-21. Agora está chegando na Superliga B e mostrando o vôlei de Criciúma para o Brasil”, comentou o dirigente.

Na primeira fase, os 14 times se enfrentam em turno único. Os oito primeiros colocados avançam para as quartas de final, em jogos de ida e volta. Em caso de empate, a disputa vai para um golden set. Nas semifinais, a disputa será em melhor de três jogos. A final será em jogo único, com mando do time de melhor campanha, sendo que os dois finalistas garantem o acesso à Superliga Feminina 2026/27.

O voleibol feminino do Mampituba faz parte do projeto de formação de atletas desenvolvido pelo clube em parceria com o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), por meio de editais, além do apoio do Governo Federal, via Ministério do Esporte e Lei de Incentivo ao Esporte. O projeto também conta com o apoio da Fundação Municipal de Esportes (FME) de Criciúma, Levve Ortopedia, URC Diagnósticos por Imagem, Hospital São José, Empresas Radar, Unesc, Farben, Bistek, Spillere Sports, Restaurante Andrade, Doce Pão, Hotel Zata e Colégio Unesc.