O Criciúma fez uma péssima partida neste domingo e mais uma vez confirmou que seu elenco não tem qualidade para uma reabilitação. Precisa de uma vitória contra um Avaí, que vem em uma grande evolução no campeonato, além da combinação de alguns resultados. O futebol pobre apresentado no Oeste jogou um banho de água fria nas pretensões tricolores.
É de doer os olhos
Dois dos piores times do campeonato catarinenses duelaram em uma briga pela fuga do rebaixamento e mostraram porque merecem estar nesta situação. Aceitável ao Concórdia que sempre entra no estadual como favorito a esta posição. Inadmissível a equipe criciumense, mesmo em se tratando de um ano de reformulação.
A falta que faz um camisa 10
Que decepção esta passagem de Dudu por Criciúma. Se na primeira vez foi uma contusão que frustrou sua trajetória com a camisa carvoeira, qual seria o motivo do futebol pífio apresentado neste momento? Anunciado com pompa, como o novo camisa 10 que a torcida pedia e o elenco precisava, nada somou a equipe. Sem gols e assistências, comprova mais uma péssima escolha, uma “cara” escolha.
Uma lista de horrores
Qual foi a pior contratação do Criciúma em 2021? Ou melhor, quais foram as piores? Reformulando: quais as contratações foram corretas? Acho que este último questionamento seria mais fácil de responder. Foram tão poucas. Talvez Helder e Alemão. Os lapsos de Gabriel Silva. Muito pouco, perto dos 20 que aqui chegaram.
Quem não chuta, não faz gol
Wilsão chegou a Concórdia com quase o mesmo time que passou pela Ponte Preta na Copa do Brasil. Uma única alteração, a entrada de Pedrinho no lugar de Gabriel Silva. Um susto para muitos que ainda enxergam neste último jogador, o melhor atacante da equipe. Talvez a escolha por Pedrinho, seria uma busca por chutes de longa distância. Mas o atacante não correspondeu, foi muito mal na primeira etapa e substituído ainda no intervalo.
Defesa forte, ataque fraco
Wilsão parece ter arrumada a parte defensiva, não toma mais gols, mas ainda tem em mãos um time muito covarde. Helder, ala esquerdo que tem muita qualidade em seus cruzamentos, nesta última partida não aproveitou desta característica uma única vez. Nosso meia de criação, aparece sempre marcado devido sua lentidão, o que força aos zagueiros a transição direta que nunca acaba em nada de produtivo.
O jogo da vida (Parte II)
A situação do Criciúma já era muito delicada, mas o empate neste domingo acabou com as esperanças dos mais otimista carvoeiros. A espera de um milagre, vamos para última rodada na quarta-feira com o coração na mão outra uma vez. Só a vitória interessa. O Avaí já classificado, vem com um time reserva, um ponto positivo frente a tanto pessimismo para torcida mais resiliente do Brasil.
Uma ótima e produtiva semana a todos e até a próxima Cornetada 2ª.
