O relógio apontava 16h10 quando uma fumaça branca começou a circular nos corredores da Escola Especial Sonho Dourado na tarde de terça-feira, dia 5. Em seguida, o alarme disparou. Era o princípio de um incêndio. Ordenados e acompanhados pelos funcionários, os alunos deixaram suas salas de aula, em fila, e na evacuação do prédio se dirigiram até o gramado, situado na parte de atrás da escola.
Cinco minutos depois, a ambulância do Corpo de Bombeiros chegou. Era necessário realizar o resgate de uma mulher que ficou presa no banheiro. Em poucos minutos, os bombeiros retiraram a vítima, intoxicada pela fumaça. Realizaram os primeiros atendimentos para manter a respiração e em seguida a encaminharam para o hospital.
Apesar de toda a mobilização, em momento algum houve um incêndio de fato na Apae de Içara, muito menos vítimas. O tempo todo tratou-se de uma simulação, uma operação preventiva envolvendo o Corpo de Bombeiros de Içara e a Escola Sonho Dourado. A ação ainda contou com a colaboração da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), que esteve às margens da Rodovia Paulino Búrigo (SC-445) para fazer com que o trânsito fluísse normalmente.
“Mostramos aos professores na realidade como é que deve acontecer a saída dos estudantes das salas de aula. Um momento como este exige uma atenção maior, devido a todo o clima de pânico que se instaura. Desta forma é possível minimizar em uma eventual ocorrência o número de feridos”, explica o cabo Rodrigo Knorst. “Esta ação é muito importante porque na hora do perigo todos ficam nervosos. E desta forma nos dá noção do que fazer”, ressalta a diretora da Apae, Cristina Bittencourt.
Especial Jornal Gazeta