domingo, 7 julho, 2024
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Conquista de trabalhadores da indústria plástica injeta mais de R$ 8,5 milhões na economia regional

Entre julho e novembro os trabalhadores das indústrias plásticas de Criciúma e região terão em seus bolsos mais de R$ 8,5 milhões, valor que alimentará a economia regional. A categoria, integrada por mais de 8 mil trabalhadores, receberá o valor por conta do Programa de Participação nos Resultados (PPR) das mais de 160 empresas, que produzem descartáveis e embalagens plásticas, entre outros artefatos, inclusive com plástico reciclado.

 

“Incluímos o PPR nas nossas convenções coletivas há cerca de 20 anos e anualmente este direito, que conquistamos com muito esforço, vem crescendo e contribuindo significativamente com a economia regional”, informa Carlos de Cordes, o Dé, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e Região.

 

Os trabalhadores que estavam empregados entre 1º de abril de 2023 e 31 de março de 2024, em empresas da indústria plástica têm direito a receber, integralmente, o valor de R$ 1.152,95 e os das empresas que utilizam plásticos reciclados na produção, o valor de R$ 1.101,96. Os empregados que tiveram vínculos em prazos inferiores têm direito a valores proporcionais ao tempo de emprego.

 

As empresas podem quitar o pagamento em até duas vezes na indústria convencional e em até três vezes nas que empregam matéria-prima reciclada. Nos dois setores a primeira parcela deve ser paga na folha dos salários deste mês de junho, a ser quitada até o quinto dia útil de julho. A segunda parcela da indústria convencional será na folha de outubro, enquanto nas de plástico reciclado em agosto e a terceira em outubro.

 

Segundo Carlos de Cordes o atual PPR foi incluído na convenção coletiva de 2004 como “abono Salarial” e foi fundamental para encerrar uma greve iniciada pela categoria nas principais fábricas da região.

 

“Em diversas oportunidades o sindicato patronal tentou tirar este direito da convenção, mas resistimos e o PPR agora está consolidado e não se cogitou mais esta possibilidade nos últimos anos”, finaliza Dé.

 

Colaboração: Comunicação Gilvan de França 

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