Comissão Eleitoral do Sindserpi impugna Chapa 2

A eleição que definirá a nova diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Içara e de Balneário Rincão (Sindserpi) para os próximos quatro anos terá chapa única. Desta forma, a nominata deve apenas ser homologada como vitoriosa no pleito marcado para o dia 6 de novembro. Tal situação decorre da decisão tomada pela Comissão Eleitoral no último domingo, dia 22, em impugnar a candidatura da Chapa 2.

“A comissão analisou o pedido de impugnação realizado pela Chapa 1 e também a defesa apresentada pela Chapa 2, e ao fim observou que a Chapa 2 não obedecia a dois critérios que estão no estatuto, para que pudesse participar da eleição. Por conta disso, foi definido pela impugnação da chapa”, informa a atual presidente do sindicato, Edna Benedet.

Ela ainda explica quais são os dois pontos levantados. “Uma situação é a participação mínima das assembleias realizadas pelo Sindserpi. Os membros da Chapa 2 não atendiam a este requisito. Além disso, o estatuto indica que pelo menos 50% dos cargos de suplentes devem ser preenchidos, o que não foi realizado pela chapa em questão”, sustenta a presidente.

Esta é a segunda vez, somente neste ano, que um grupo de oposição tem a candidatura impugnada. Na eleição que deveria ter ocorrido em julho, mas que acabou sendo suspensa e posteriormente remarcada para novembro, a Chapa 2 não pôde ocorrer exatamente pelo fato de os membros não preencherem requisito básico, conforme analisado pela Comissão Eleitoral.

Com a impugnação, participarão do pleito apenas os 30 membros que compõem a Chapa 1. Nesta composição, a candidata a presidente é Elis Giane Soratto e, como vice-presidente, Silvia Regina Rosso Blissari.

Oposição contesta decisão 

O grupo de oposição lamentou o fato de ter ocorrido a impugnação e, desta forma, não haver opção de escolha para as pessoas que estão interessadas em votar. Mas, acima disso, o grupo liderado por Ricardo Cúrcio, que era o candidato a presidente, tendo Elenice Alvim colocada como candidata a vice-presidente, segue questionando a forma como as situações são conduzidas pela diretoria do sindicato.

“Fomos impugnados, sendo esta uma situação constrangedora, mas isso ocorre de ‘goela abaixo’. O sindicato infelizmente criou este entrave da participação de 40% em assembleias, considerando Içara e Balneário Rincão, exatamente para atrapalhar a criação de chapas de oposição. É inadmissível que algo deste tipo esteja no estatuto, porque como é que servidores de uma cidade vão participar da assembleia de outra?”, questiona Cúrcio.

 

Especial Jornal Gazeta

Gostou da notícia então compartilhe:

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Mais lidas da semana

Noticias em destaque

Noticias

Outros links uteis