A época de Natal e final de ano é tradicionalmente conhecida pelo grande movimento no comércio. Desde as pequenas lojas dos bairros mais afastados às grandes redes varejistas são procuradas por quem precisa comprar presentes para a família e os amigos. E se o fluxo de compradores aumenta, o de vendedores, embaladores, entregadores e outras funções relacionadas à área de vendas também precisa seguir esse caminho. Por isso, é comum a contratação dos chamados temporários nesse período.
Essas oportunidades costumam ter um contrato com final pré-estabelecido, porém, em muitos casos, o que seriam dois ou três meses se torna um emprego fixo, inclusive com chance de progressão na carreira. Por isso, essas vagas, que devem começar a ser preenchidas a partir de outubro, são tão procuradas por quem está desempregado ou por aqueles que almejam a primeira colocação no mercado de trabalho.
Conforme o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Içara, Paulo Brígido, a previsão é que 2016 mantenha os índices de contratações temporárias dos anos anteriores. “Sempre tivemos uma quantidade boa de novos funcionários para a temporada de Natal. Somos em 270 associados, então devemos ter de 400 a 500 vagas no comércio içarense”, projeta.
A maioria dos contratos é assinada já com um prazo determinado. O período, contudo, pode variar. “As empresas definem isso conforme suas necessidades. Algumas pessoas atuam por 60 dias, outras por 90, e há quem permaneça por mais tempo após o período de festas de final de ano, pois é comum que os funcionários efetivos ganhem férias no início do ano, quando o movimento é menor. Assim, os lojistas precisam manter os temporários para cobrir esses postos”, salienta Brígido.
Especial Jornal Gazeta