Um comerciante de 54 anos foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo após uma operação realizada nesta segunda-feira pela Polícia Civil de Araranguá. A ação foi conduzida por equipes da Central de Polícia e da Divisão de Investigação Criminal (DIC).
Segundo o delegado Jorge Ghiraldi, responsável pela investigação, o mandado de busca e apreensão havia sido autorizado pela Justiça na última sexta-feira, após representação feita por ele em razão de um caso de violência doméstica.
“Fomos até o estabelecimento comercial e, naquele local, nada foi apreendido. Em seguida, nos deslocamos até a residência do investigado, onde conseguimos localizar duas armas de fogo: duas espingardas, das marcas Beretta e Boito, além de uma quantidade significativa de munição”, afirmou o delegado.
O comerciante teria negado possuir armas em casa, o que dificultou a entrada da equipe policial.
“Ele negou que tivesse arma de fogo dentro da residência. As portas estavam bastante reforçadas e tivemos que arrombá-las. Lá dentro encontramos o armamento armazenado de forma irregular, motivo pelo qual ele foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso permitido”, explicou Ghiraldi.
O delegado também destacou que, caso o autuado pague o valor estipulado de fiança, poderá responder em liberdade. Caso contrário, será encaminhado ao Presídio Regional de Araranguá.
Além do crime de posse ilegal, ele também poderá responder pelo delito de ameaça no âmbito familiar.
Ghiraldi fez ainda um alerta à população:
“Toda pessoa que possui arma em casa deve armazená-la de forma legal e regularizada. Quem guarda de forma irregular responde criminalmente. E, no caso de violência doméstica, a situação se agrava ainda mais.”
O delegado reforçou também que o prejuízo causado pelo arrombamento da residência é de responsabilidade do próprio morador.
“O proprietário relutou em entregar a chave. Quando estamos munidos de um mandado de busca e apreensão, a lei nos garante o direito de arrombar portas de casas, comércios ou cofres para localizar material ilícito”, concluiu.



















