Alunos do 8º ano debateram sobre a obra “O estranho caso do cachorro morto”
Buscando trazer conscientização sobre autismo, o Colégio Universitário realizou uma discussão com a turma do 8º ano do Ensino Fundamental, associando psicologia e literatura. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem mais de dois milhões de autistas no Brasil.
A instituição de ensino uniu as áreas para abordar o tema com os estudantes de uma forma mais dinâmica e interativa por meio do livro “O estranho caso do cachorro morto”. O autismo engloba diferentes condições marcadas pelo desenvolvimento neurológico atípico, que podem manifestar-se ou em conjunto ou isoladamente. Segundo o Ministério da saúde, sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta de 2 a 3 anos de idade.
“A conscientização sobre a temática é relevante para desconstruir pensamentos e crenças sociais sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, comenta a psicóloga Paulina Serafin (CRP-12/18795).
O livro abordado em sala de aula fala sobre Christopher John Francis Boone que tem 15 anos e possui síndrome de Asperger, um transtorno do espectro autista. Ele sabe até todos os números primos até 7.057, além de todas as capitais do mundo. Mas ele odeia ser tocado por alguém e também não gosta das cores amarelo e marrom. “Estamos trabalhando com o livro porque além de ser uma história instigante e cheia de mistérios, nos faz refletir sobre questões importantes como o autismo”, explica a professora de língua portuguesa, Thamires Dondóssola.
Colaboração: Traquejo Comunicação
Na roda de debate, foram discutidos os principais pontos sobre mitos e verdades em torno do autismo. Além disso, foram esclarecidas as dúvidas que os alunos trouxeram.