Ao deflagrar a greve da categoria nesta semana, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas contou com o apoio de outras entidades sindicais do Estado, do Movimento Sindical e Social Regional Sul e até o reforço do Movimento dos Sem Terra (MST). Por outro lado, o Sindicato das Indústrias Químicas do Sul Catarinense (Sinquisul) recebeu a solidariedade de entidades empresariais e a manifestação contra a paralisação das atividades.
O Sinquisul recorreu à Justiça e conseguiu o interdito proibitório, que mantém manifestantes a 200 metros das empresas e levou o comando de greve a suspender temporariamente o movimento paradista na quarta-feira, dia 6. A paralisação iniciada em uma empresa de Criciúma na terça-feira, dia 5, se estendeu no dia seguinte a unidades fabris em Morro da Fumaça e Içara.
“Repudiamos a greve e prestamos total apoio à conduta do Sinquisul. Essa paralisação não possui reivindicações claras e objetivas e não conta com a participação dos trabalhadores”, coloca o presidente do Sindicato das Indústrias Plásticas da Região Sul (Sinplasc), Reginaldo Cechinel.
“É um movimento grevista que não partiu dos trabalhadores e que perde credibilidade, tendo como membros sindicatos de outras categorias e membros de fora da nossa região”, acrescenta o presidente da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC), César Smielevski.
O presidente do Sinquisul, Edilson Zanatta, sustenta que, num período de busca pela retomada da economia brasileira, o momento é inoportuno para este tipo de mobilização. “O mercado passa por um momento de muitas dificuldades econômicas. Nos últimos dois anos, o Produto Interno Bruto (PIB) foi um dos piores da nossa história”, argumenta Zanatta.
Colaboração: Deize Felisberto/Imprensa ACIC