quinta-feira, 28 novembro, 2024
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Câncer de boca: um perigo despercebido!

O câncer bucal é um câncer que se desenvolve em qualquer parte da boca (lábios, língua, gengiva, assoalho bucal). Os fatores de risco incluem uso de tabaco, uso abusivo de álcool e infecção por papilomavírus humano (HPV).

Segundo Dr Mauro Macedo, membro da Academia Brasileira de Odontologia, a orientação é que fiquemos atentos a feridas não cicatrizadas por mais de 15 dias, que podem apresentar sangramentos e estejam crescendo; nódulos ou manchas brancas ou vermelhas na parte interna da boca. Nos casos de anormalidades, orienta a busca por um profissional de saúde.

O tratamento depende do estágio da doença. Se detectada na fase inicial, permite um tratamento mais efetivo e as possibilidades de cura são grandes. Em casos mais avançados, porém, são necessárias cirurgias, radioterapia e em alguns casos, quimioterapia.

A doença acomete mais homens acima dos 40 anos e a maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados.

Segundo o Hospital Israelita A. Einstein, em 2020 o câncer bucal pôde ser classificado como um câncer raro. Menos de 150 mil casos por ano no Brasil. O diagnóstico final é realizado por procedimentos odontológicos, e por médicos especialistas. Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem

Sintomas

Quanto aos sintomas, os pacientes relatam dores locais na boca e na face, dores circunstanciais ao engolir, excesso de baba, mau hálito, placas vermelhas e brancas, secura e úlceras na mucosa bucal. Também podemos citar como características clínicas da doença as alterações da voz ou dificuldade na falar, perda de peso, perda de paladar, sangramento e tosses.

O tratamento engloba vários especialistas dentre eles o dentista, o oncologista, o radio-terapeuta, o otorrinolaringologista e um cirurgião.

A literatura cita como Estimativa de novos casos: 15.190, sendo 11.180 homens e 4.010 mulheres (2020 – INCA); e o Número de mortes gira em torno de 6.192, sendo 4.767 homens e 1.425 mulheres (2020 – Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM).

Determinados hábitos podem ser citados como causadores ou potencializadores do câncer bucal como o tabagismo:  quem fuma cigarro ou utiliza outros produtos derivados do tabaco, como cigarro de palha, de cravo ou kreteks, fumo de rolo, tabaco mascado, charutos, cachimbos e narguilé, tem risco muito maior de desenvolver câncer de boca e de faringe do que não fumantes. Quanto maior o número de cigarros fumados, maior o risco de câncer.  

O consumo exagerado de bebidas alcoólicas também pode ser citado como causador ou potencializador da doença.

Ainda temos a exposição ao sol sem proteção representando um risco importante para o câncer de lábios.

excesso de gordura corporal também é citado como um fator de aumento do risco de câncer de boca.

infecção pelo vírus HPV está relacionada a alguns casos de câncer de orofaringe.

Como prevenção, orienta-se:

•             Não fumar

•             Evitar o consumo de bebidas alcoólicas

•             Manter o peso corporal dento dos limites da normalidade

•             Manter boa higiene bucal

•             Usar preservativo (camisinha) na prática do sexo oral

Nos casos avançados observa-se:

•             Dificuldade de mastigação e de engolir

•             Dificuldade na fala

•             Sensação de que há algo preso na garganta

•             Dificuldade para movimentar a língua

•             Nódulos (caroços) no pescoço

•             Rouquidão persistente

Colaboração: Time Just Connect

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