Claro que como torcedores gostaríamos que o Criciúma fosse campeão Catarinense, que subisse para a Série A e que fizesse pelo menos uma campanha regular na Copa do Brasil e na Copa da Primeira Liga. Mas no futebol o desejo, o sonho, vale muito pouco. O que vale é questão de estratégia, é tudo o que é feito para se conseguir algo. E dentro do trabalho realizado pelo Tigre durante o ano, todos os resultados foram o planejado. Aliás, vou além, embora não sejam bons resultados, o Tigre conseguiu até feito melhor do que deveria por aquilo que produziu.
Vamos falar neste momento da Série B do Campeonato Brasileiro. Vamos esquecer das demais competições. Dentro do Nacional, obteve a 13ª colocação, com 48 pontos em 38 partidas disputadas, um aproveitamento de apenas 42%. Mas sejamos sinceros neste momento: com o time que o Criciúma montou e com ações sem explicações da direção, neste caso a demissão sem justificativa do técnico Winck, dava para esperar algo além disso? Se avaliássemos de forma imparcial, não! Apenas o coração dizia que tinha condições, mas a razão afirma veementemente que não.
O Londrina, que tem um grande projeto e um time com perfil de boa campanha para uma Série B não conseguiu acesso e a gente imaginando que o Criciúma poderia conseguir. Somente o coração para dizer isso. Não havia qualquer possibilidade de o Criciúma subir. Enfim, foram diversas falhas ao longo de todo a temporada que levaram a terminarmos um ano, novamente, sem grandes resultados.
Mas, que deixamos o passado de lado e possamos planejar o futuro. E o futuro tem que começar logo, com o primeiro passo sendo a definição, urgente, do novo técnico. Não há tempo para perder. Dia 17 de janeiro já começa a temporada de 2018.