quarta-feira, 17 setembro, 2025
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Balneário Rincão: O que já era ruim, piorou

Não precisa andar muito pelo Balneário Rincão para perceber os reflexos da Operação Abutre, desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) na manhã da última segunda-feira. As lixeiras das residências e comércios, aos poucos começam a ficar lotadas. As vazias, tratam-se de moradias de verão, em que não há ninguém morando nesta época do ano. No entanto, de acordo com moradores do balneário, a situação da coleta de lixo já era ruim e apenas piorou após o escândalo. 

Um dos reclamantes é o açougueiro Antônio Carlos Teixeira, morador do Centro. “Esta semana ainda não passaram e o resultado está ficando visível para quem quiser ver. Tivemos um problema grande durante o verão, que acabou dando uma regularizada, mas mesmo assim deveria ser melhor. E agora mais esta situação, que vai prejudicar ainda mais”, colocou. 

Já a dona de casa Márcia Nandi, moradora da Zona Norte do balneário, destacou que ficou impressionada quando na última segunda-feira não viu os funcionários do lixo realizarem o serviço na comunidade e destacou que isso não foi realizado até a manhã dessa quarta-feira. “Fiquei até surpresa, não estava sabendo de nada desta situação do Gaeco. Mas, depois ouvi comentários nas ruas e também acabei sabendo melhor através de jornais”, colocou a dona de casa. 

Residente da comunidade de Zona Sul, a cabelereira Sandra Regina Alano destacou que antes já não havia uma periodicidade na realização da coleta de lixos, destacando que o calendário não era obedecido. “Na Zona Sul era para passar sempre às terças, quintas e sábados, no entanto isso não acontecia. Sempre recolhiam, só que tinha semana que passavam na quinta, mas na seguinte passava apenas na sexta-feira, então a gente nunca sabia que dia colocar o lixo na lixeira para que eles pudessem pegar e não ficasse acumulado”, colocou.

Enquanto isto, o aposentado Jair Francisco está preocupado de como vai ficar a situação da coleta de lixo no balneário. “Esta semana não soube o que é ver o recolhimento de lixo na nossa cidade. E agora queremos saber como é que vai ficar. A coleta de lixo é um serviço que não pode parar, que deve ter continuidade. Caso contrário, poderá ter diversos outros problemas”, destacou.

Solução caseira
Diante de todos os acontecimentos uma das atitudes tomadas pela Administração Municipal de Balneário Rincão foi a quebra de contato com a empresa que realizava o recolhimento do lixo na cidade. A tentativa era de que um contrato de emergência fosse firmado, no entanto isso não foi possível até o momento, o que está afetando diretamente a população. “Estamos tomando um conjunto de medidas depois do acontecido e entre elas aconteceu a suspensão do contrato com a empresa que realizava o recolhimento do lixo. Por conta disso, a coleta está precária e desde a última segunda-feira estamos buscando a possibilidade de um contrato emergencial. Talvez tenhamos que fazer algo caseiro, com os nossos caminhões e funcionários”, comentou o prefeito de Balneário Rincão, Décio Góes.






Especial Jornal Gazeta

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