Balneário Rincão celebra 16 anos de emancipação

Hoje uma cidade, mas nem sempre foi assim. Balneário Rincão foi por muitos anos Distrito de Içara. Em comemoração ao aniversário de emancipação-política de 16 anos do município, celebrado nesta quinta-feira, dia 3 de outubro, a Administração Municipal organizou uma programação especial durante todo o mês de aniversário.

Programação

As atividades iniciaram na terça-feira, dia 1, com o segundo Celebra Idoso e a abertura dos Jogos Abertos da Melhor Idade, que encerram nesta quinta-feira, no Mampituba Rincão Praia. No dia 12, mais uma edição da Rua de Lazer, com a Copa de Jiu-jitsu, apresentação de projetos esportivos e diversão para a criançada nos brinquedos infláveis. Também haverá o corte simbólico do bolo de aniversário da cidade. Já no dia 13 haverá a tradicional Corrida Rústica e Maratoninha. E no dia 27, o Rincão será palco da Copa de MTC de Regularidade.

História

Antes habitado por indígenas, em 1858, “Rincão Comprido” era rota de Laguna a Porto Alegre. Das antigas glebas com poucas famílias que sobreviviam das atividades rurais e da pesca, criou-se aos poucos um núcleo de veraneio (Praia do Rincão), em torno do qual chegaram e se instalaram pessoas de diversas regiões, costumes e culturas.

A história começa pelo movimento de criação do Distrito, em 1999. Depois, o Município entrou em processo de emancipação, sendo aprovada em plebiscito com 53,20 % dos votos, e, assim, criado e limitado com a Lei estadual nº 12.668 de 3 de outubro de 2003, sancionada pelo então governador. Porém, com a falta de legislação, a criação do município foi impedida.

Com a promulgação da PEC dos municípios, Balneário Rincão teve o direito de realizar eleições em 2012 e se tornou município. O município-mãe, Içara, nasceu na localidade de Urussanga Velha, que hoje pertence ao Rincão. A ocupação se deu no final do Século XVIII, com a exploração da cultura da mandioca, da cana-de-açúcar e da fabricação da cachaça, exportados em carros de bois pela estrada do mar até Garopaba.

Naquele tempo, toda exportação de Torres passava pelo “Armazém” no Porto de Garopaba. Na época da colonização, que começou pelo litoral com a vinda dos açorianos, seguidos pelos negros, como escravos, havia uma intensa ocupação indígena, dividida entre sambaquianos, xoklengs e tupi-guaranis. Posteriormente, em 1880, chegam os imigrantes.

 

Especial Jornal Nosso Rincão

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