Os idosos costumam participar de bailes, aonde vão para dançar e se divertir, conhecer outras pessoas e a história pode até acabar em romance. Na região, são promovidos eventos voltados a esse público quase todos os dias da semana (a exceção é segunda-feira) e muitos percorrem as cidades de Criciúma, Içara e Balneário Rincão para participar.
“Eu gosto muito de vir a esses tipos de bailes. Não tenho parceiro, meu esposo infelizmente faleceu há alguns anos, mas eu gosto muito de estar dançando, me divertindo. Eu e ele éramos assim. Sempre estávamos nesse tipo de evento, por isso que hoje sempre continuo vindo. É importante se manter ativo”, entende a aposentada Clotilde Maximiano, de 71 anos.
Eventos desta natureza oportunizam que pessoas se conheçam e façam grandes amizades. Ou até mesmo tenham reencontros e comecem um relacionamento. Esse foi o caso, por exemplo, de Natália Silveira e Nilto Damiani. Eles se reencontraram em um baile após um longo período sem se ver e começaram a namorar.
“Esse tipo de evento é importante porque nós conhecemos novas pessoas, fazemos novas amizades. E ele (Nilto) eu reencontrei aqui no bailão faz dois meses e desde então a gente sempre está juntos. Não vamos mais ao baile um sem o outro. Sempre estamos dançando juntos”, afirma Natália.
Mas, para a participação nos bailes de quarta-feira à tarde no Clube Ipiranga, ela comenta que há uma condição. “Ir na igreja, na missa de terça-feira. Se não vier na missa, não tem baile na quarta-feira. É importante mantermos a nossa fé”, acredita. Damiani destaca que gosta de participar desses bailes. “É uma verdadeira fisioterapia para a gente. Conseguimos manter a autoestima sempre elevada”, finaliza.
Especial Jornal Gazeta