A sexta-feira, dia 10 (assim como o sábado, dia 11), será de mobilização em todo o Brasil contra a entrada em vigor neste fim de semana da reforma trabalhista. Entretanto, na Região Carbonífera, não haverá qualquer ato, embora já tivesse sido programado para a manhã de sábado.

O adiamento do evento foi confirmado na tarde dessa terça-feira, dia 7, após encontro da coordenação do Movimento Sindical Sul Catarinense, em Criciúma. A nova data ainda não foi divulgada.

A mobilização organizada em nível nacional é referente às mudanças que estão ocorrendo nas leis trabalhistas, promovidas pelo Governo Federal ao longo deste ano e referendadas pelo Congresso Nacional.

“Entendemos que esta reforma trabalhista vem para escravizar ainda mais a classe trabalhadora. Quando dizem que o trabalhador vai ter ganho, vai ter disposição de negociar diretamente com o patrão, pergunto quando é que o trabalhador tem a mesma condição de discutir a sua jornada de trabalho ou caso de saúde. Não há qualquer condição de o trabalhador negociar”, opina o diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação da Região de Criciúma, Célio Elias.

Neste momento também se discute a reforma da Previdência, que deve voltar à pauta do Congresso. “A população não quer a reforma trabalhista e também não quer a reforma da Previdência. Mas esta vontade tem que se tornar em protesto, em manifestação de rua”, defende o presidente do Sindicato dos Bancários de Criciúma e Região, Edegar Generoso.

Especial Jornal Gazeta